Sunday, August 31, 2014

botando a mão na massa

depois de um tempão à venda, o "verdinho" veio as mãos do thomas, que percorreu
distâncias para encontrá-lo mais o tempo de espera por sua chegada via transporte.
thomas autorizou a publicação da fotos e os comentários, quaisquer que fossem.
mas disse a ele que não os faria maiores uma vez que o projeto está in progress.
leitores que viveram experiências iguais a esta, de viver um momento como este,
quando carro nenhum ao lado nos interessa mais, devem imaginar a felicidade thomasiana.
que ela contagie a todos, é a mensagem por hora. mas, como sou pentelho de plantão,
digo que nunca é demais lembrar a velha canção do "pai do rock português"(rui veloso):
mesmo no céu há melgas e mosquitos. preparem-se: a felicidade de toda aventura
advém de saber administrar seus altos e baixos o que, em se tratando de carros usados,
é aventura maior ainda. 

caixa de pandora

acontece com quase todo mundo: por fora, bela viola, por dentro, pão bolorento.
portanto quando comprar - qualquer carro - levante os tapetes, jornais o que for,
e olhe o assoalho,
as juntas, o chassi. no minimo evita sustos. nem todo susto mata, é verdade.
mas convém não arriscar

Saturday, August 30, 2014

é pelo banheiro do restaurante que você conhece a cozinha

é no chassi,e no assoalho,que residem os maiores pecados do jeg, mas não por culpa dele e sim do descaso dos donos - a tal síndrome do vamos varrer para baixo do tapete - que não vai ser o caso deste. o tampo da buzina (kombi corujinha) e o selectraction em falta, são preferíveis a tê-los com o assoalho furado. mas pela linha adotada, você duvida que o thomas vai deixar passar?

sim senhor, sorvete tem mais graxa do que jipes

as flanelinhas já dizem tudo do cuidado como jeg. já as embalagens do sorvete, a esquerda na foto, sugerem que com a saúde não é tanto, se consumidas, as duas, numa mesma semana. se a gordura do sorvete fosse graxa, ainda sobrava para outros jegs.

nem a direita, nem a esquerda, nem ao centro: mas é quase uma escolha política

o jeg oferece inúmeras possibilidades de colocação da placa, para além da original - colocada centralizada no parapeito do protetor, com a qual "otoridades" costumam implicar. thomas fez assinatura própria colocando-a nem no para-choque nem no parapeito, nem no centro nem nas extremidades. levemente à esquerda. no mínimo, talvez, politicamente correto, a depender das interpretações;)

reformando, recuperando ou restaurando, como queiram, a placa já dá uma dica da velocidade a ser adotada para a obtenção de melhores resultados

como é proibido parar e estacionar, supomos que o thomas, está fechando ou abrindo o portão. dando prosseguimento ao seu projeto que, mesmo incompleto, já merece estrelas, pelo menos nas rodas.

cidade e campo pronto para o desenlace

detalhe da calotinha muito bem cuidada, que embora não original, casa muito bem com a roda

melhor do que a cerâmica: alguém duvida ?

vamos aguardar a conclusão do projeto torcendo pelo melhor resultado. até lá sem maiores comentários.

p.s. muito já disseram, outros não engolem, sobre minha abordagem xiita(segundo um colunista do globo) acerca da originalidade. é uma questão de interpretação. estas lanternas não são originais(as originais são redondas, provindas de sinaleiras de caminhão, e a do jeg traseira reta, da kombi. este caso, é o tipo da não originalidade bem vinda, porque está dentro do espírito do carro(não me refiro a lanterna de ré) não só porque tem o parentesco da lanterna da kombi( jeg é uma costela e meia da kombi) com um design que se adecua ao conjunto e que bem poderia ser a original se a escolha fosse outra. isto é muito diferente de enfiar goela a baixo uma lanterna de troller, por exemplo. ai, tenha dó! pau na moleira! sem dó nem piedade.

Wednesday, August 06, 2014

o que é que nietzsche tem a ver com o jeg ?

thomas figge, às voltas com a originalizaçáo do seu jeg, reenvia a foto acima que recebeu de um amigo.




























não quereremos ser como nietzsche que enlouqueceu à busca de pessoas que pensassem como ele. e porque raios trago à tona tal questão? filosofastrando num blog justamente sobre aquilo que o senso comum internalizou(é assim que se conduz a humanidade à merda em que ela vive)como coisa de burro?

bom, quem acompanha o voudejeg sabe que aqui primamos pela originalidade. e por conta disto - e do azinhavre dos textos, que apesar do humor ligeiramente caustico e enviesado ,que deve ser lido apenas como expressão de opinião, que certamente não engasga carburadores, costumam ser impiedosos com os arranjos de mesa que fazem com os jegs. mas não desrespeitosos: afinal, cada um faz da vida -e do seu jeg - o que quer, muito embora na maioria dos casos seja um atentado a estética por mais rasteiro que sejam os parâmetros hoje em dia.

pois bem: o caminho da aceitação, da audiência,e do likes, é muito fácil.ainda mais para um jeg. trilhá-lo não seria dificuldade para mim, bastando apenas passar a olhar o mundo(e os jegs) com o olhar complacente e os tapinhas nas costas que - sim - existem adoidado no mundo virtual, pra transformar o voudejeg num blog mais legal e mais simpático que candidato em vésperas de eleição;

decidamente não é o caso. quando vemos um exemplar como este, raro, ainda mais considerando-se os rebotalhos da exangue produção do jeg, que não passou dos 600 exemplares, números controversos à parte, ou um pouco mais de exemplares, ai baixa o nietzsche com força.

é preferível este tipo de loucura - que deveria ser a normalidade - do que a normalidade das loucuras que fazem com os jegs, que você pode constatar no material aqui postado(depois não reclamem) cometidas para se "destacar na paisagem".

e isto posto, como diria o mesmo nietzsche (voudejeg também é cultura, meio empolado mas é;) "quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar". num tempo onde o que "dá-te asas é red bull"(ò tempos, ò vergonha) este jeg é uma lição ao mundo sem-vergonhazinho que anda por ai, graças a clemência de todos para com o medíocre, o arranjado, o jeitinho, o puxadinho, que refletem as estradas e os tortuosos caminhos que recusamos percorrer para não abrir mão da personalidade própria deste blog.

a tenacidade(o que é diferente de teimosia, e tampouco resiliência, palavra que é pior do que entorno) é muitas vezes o disfarce da estupidez. mas quando não o é, é o que dá lucidez a qualquer loucura. inclusive de ter um jeg assim, se é que me entendem.