depois do susto, a quase alegria com a imagem do que poderia ser um raríssimo exemplar de jeg com capota rígida. mas foi só o susto. atentando sem dificuldades, a porta em lona, denuncia uma capota provavelmente pintada?!?! e, mais atentos, nota-se a estrutura(fina,original) de sustentação da capota de lona. não ficam sem registro os apoios, intactos, para a basculação do para-brisas(na base e em ambas as extremidades) que era para segurar por sobre o capô o mesmo quando arriado. uma prática punida hoje pelo código nacional de trânsito do país dos intransitáveis, e que costuma ser fatal para olhos desprotegidos(mesmo a velocidade de jeg, qualquer inseto de encontra o olho, ou os cornos, deixa marcas que dificilmente serão esquecidas). os suportes do espelhos, bem como os próprios, foram alterados para receber os orelhudos pares que equipam, por exemplo, as mercedinhas 608,708, que podem ser eficazes quanto ao aumento da imagem e de certa maneira integrados ao espírito, afinal jegues tem orelhas grandes. mas não é o caso. perde-se a proporcionalidade. e ela é quem manda entre forma e função. as rodas também são as originais que equipavam os primeiros jegs. e como, deduzindo, o fantasma é de peso, observa-se o reforço no estribo, que deste tipo nunca foi para ser usado mesmo, daí porque a versão tubular(o jeg saiu com ambas) ser mais indicada.
p.s. como o jeg não tem peso para afundar o piso, pressupôe-se,continuando a dedução, de que o fantasmagórico exemplar tem um dono de peso. salvo, se ele também for fantasma. a churrasqueira ao fundo é outro indício de práticas baiacús: cervejada desbragada no quintal com churrascos e enchidos abarrotados de sal. eis aí o começo da fórmula para se tornar fantasma, caso alguém se habilite a prática pra muito além da moderação do politicamente correto.
sobre o pneu dianteiro esquerdo, os chinelos do fantasma? ou lixas enroladas em madeira para preparação da pintura? bom, vai lá se saber. fantasmas não costumam responder quando solicitados. só quando os queremos bem longe, o que não é o caso.
cartas, fantasmas ou não, ao editor.
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