Kombi 4x4 chegou a passar pelas pranchetas da VW |
alavanca extra para acionamento do 4x4 |
roda livre |
como diz a canção popular comer tatu é bom pena que dá dor nas costas |
"tração 4x4 capaz de subir até paredes" |
reforço para aguentar o tranco |
inspiração do jeg também nos protetores |
step a frente não iria mal, o que muita gente já faz, principalmente lá fora |
da duas, uma, a única da leva rodando |
A história desta Kombi começa em 1979, quando a empresa paulista Dacunha Veículos, associada à QT Engenharia, desenvolveu um sistema inédito de tração 4x4 para a Kombi. A vantagem é que a empresa Dacunha era especializada em veículos off-road. Chegou a desenvolver veículos para o exército e o Jeg. O projeto não vingou e sobraram apenas duas unidades da utilitária 4x4. Uma foi totalmente desmontada e a outra ficou com um funcionário da Volkswagen, na época.
A idéia do funcionário, Ernst Martin Scherwits, administrador de empresas e ex-funcionário da Volkswagen (também proprietário de uma kombi export, equipada com motor diesel para exportação)
http://revista.webmotors.com.br/revista/antigos/kombi-export-uma-van-com-acabamento-de-luxo/1334081131664?rendermode=previewnoinsite
era viabilizar o projeto como kits, já que a multinacional o havia deixado de lado. O administrador de empresas conta que esperou a patente da Dacunha caducar e virar domínio público para tocar o projeto para frente com a ajuda de um empresário. Mais uma decepção: o kit também esbarrou nos custos operacionais e no fornecimento de peças.
Hoje, Scherwits se vangloria de ter a única Kombi 4x4 do Brasil (além daquela Export que mostramos ontem) e sonha em ver a tração nas quatro rodas abraçada por ele engrenada nas utilitárias pelo país. Mesmo demonstrando todo o carinho por estas raras vans, o saudosista afirma que ambas estão à venda. A única coisa que ele não revelou foi o preço, só adiantou que é impossível praticar o preço de tabela nas jóias raras.
Como funciona a Kombi 4x4 Ao câmbio original é acoplada uma nova caixa de transferência, diferente da dos veículos 4x4 tradicionais, sem marcha reduzida. Desta nova caixa de transferência saem dois eixos-cardã que se conectam com um diferencial dianteiro. Vale lembrar que a Kombi possui câmbio e motor originais na parte traseira. A sustentação dos eixos é feita por travessas adaptadas ao próprio chassi do automóvel. O diferencial dianteiro joga força nas rodas dianteiras por meio de semi-eixos, conhecidos no mundo dos pesados como cruzetas. Para acionar a tração 4x4, a Kombi tem no assoalho uma segunda alavanca que tem a incumbência de acionar o sistema. Para agüentar o tranco e o peso extra, a suspensão dianteira recebeu reforço.
(publicado originalmente na web motors. texto* do rodrigo samy, fotos do mario vilescusa)
in tempo: as legendas não aspeadas são do voudejeg.
*o texto sofreu um leve copy/diagramação para não criar ruídos com as citações, porém sem alterar-lhe o sentido.
No comments:
Post a Comment