Friday, January 24, 2014

da africa do sul a califórnia num átimo. quer dizer num erro. não: em vários(mas há acertos)



e a saga continua. quando pensamos que já vimos de tudo - afinal não tem tanto jeg assim por ai - eis que surge este em anúncio pras bandas das geraes (minas) com a informação piada de que é último lote das 500 unidades produzidas(sic!) - em post anteriores você já viu pelas plaquetas que foram produzidos pelo menos uma centena a mais do que isto - informação acrescida da "preciosidade" de que foi fabricado especialmente para o exército da africa do sul. ainda que fosse, fabricado para o exército da africa do sul - outra lenda urbana sobre o jeg? - o "especialmente" coicea a verdade - e, como se não bastasse tanto spicizê (vamos buscar argumentos mirabolantes para vender o jeg, tarefa que não é fácil não senhor) de que era muito usado pelos surfistas californianos. ai crowdeou tudo.

bom, pelo que saiba o único animal que está mais do que presente na vida dos surfistas, californianos ou não, não é o jeg. sim, também não é o cachorro, tampouco o tubarão, nem as gatas(ou gatos)por mais que pareça, mas sim a vaca. vaca que pra quem não sabe é o termo que define o tombo que leva o surfista quando a onda o pega de um jeito que não tem jeito dele tirar onda. e surfista que nunca levou vaca  é porque nunca dropou nada mais que marola. 

e de resto, marola é o logotipo lateral germinado com algo que não dá para ver mas que não é original - o dianteiro está rodeado de uma "salada" de areia - o pneu traseiro(nem falo das calotas) está mais para barro do que para a dita cuja - areia da califórnia ou da áfrica do sul - e foi feita uma adaptação no para-choque aumentando e tornando curvilínea sua extensão. a capota dobrável, não se vai condenar porque tem a praticidade de montar e desmontar em questão de minutos mas nunca terá o mesmo aplomb da original. o espelho fixado mais acima, já se tornou quase oficial - neste caso modelo ainda maior - para melhorar a visibilidade que é prejudicada pelo falso quebra vento como já vimos em posts anteriores. aleta de ventilação do motor e o "u" no lugar, estribos versão civil, denotam por outro lado um jeg em bom estado,visto assim pelo ângulo da foto. afinal, não precisava de predicados duvidosos para "abrilhantar" a venda.

isto posto, retomo: vender um jeg é mais difícil do que dropar aquelas ondas gigantes do tamanho de edifícios. agora, não é inventando que se torna mais fácil. tal como o surfista experiente que sabe esperar a onda certa, vendedor e comprador também tem de esperar o momento certo que se dá entre o acaso e a necessidade. ai, é o delírio de entrar e sair no tubo. e hang loose pra moçada.

No comments: