Friday, January 10, 2014

sentou praça na reserva

de vez em quando, por ma-fé ou má informação, surgem anúncios de venda de jegs "militares", que na tentativa de valorização apresentam-os, ora afirmando que foram feitos para o exército da africa do sul(haja paciência de mandela!) ou até mesmo como protótipo feito para a guerra do iraque.

se há uma maneira, ao contrário do que pensam os vendedores de tais recursos, de desvalorizar. menosprezar, ridicularizar o jeg, eles acertaram em cheio errando feio.

a revista quatro rodas, de número 602, março de 2010(dica do flávio santos) traz na secção top ten, entre diversos jipes fabricados aqui e/ou importados, o que seriam as características diferenciadoras do jipe jeg dacunha em relação a versão civil. sob o título "serviço militar", afirma que versão militar do jeg teria as seguintes características adicionais: " *identificada pelo reservatório de 20 litros, engate para carreta e gancho de reboque, estribos laterias, faróis especiais,e luz do painel que não vazava para fora do jipe.na mecânica era um aliado do gurgel, com motor vw 1600 e sistema selectracion." 

em quase uma década de voudejeg, nunca vimos um jeg militar - também não vimos o et de varginha, o que não quer dizer que não exista o que tenha sido fabricado.mas se o reservatório é um elemento diferenciador da versão militar, o que faz na versão civil apresentada logo acima, também com os mesmos estribos e protetores de farol?

na falta de documentação escrita ou icônica, resta a reprodução de um folheto, provavelmente para exportação, onde de vê a referência sob a chamada em inglês que pode ser traduzida literalmente como a afirmação de que o " jeg foi funcionalmente construído com especificações militares" no canto inferior direito.*( texto da quatro rodas não corresponde a versão do folheto).

ao que parece o jeg  foi preparado para a vida militar mas nem sentou praça: foi direto para a reserva, não remunerada, compulsória.




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