
Now playing: Buffalo Springfield - Expecting To Fly via FoxyTunes
land rover? tô nem aí, tô nem aí. voudejeg, o blog para quem gosta de carros além das quatro rodas.
na cabine de comando deste voo que bateu santos dumont em brevidade(risos) erik reidler, que mais uma vez cedeu as fotos do seu arquivo, com a observação bem humorada que muito land rover na ocasião tentou fazer a mesma coisa e não saiu do chão. é isso meu caro erik; não são as máquinas que voam, é a fé do piloto que as faz levantar.
o que estava para vender era a moto. mas o que chamou atenção foi este jeg 1979, que em 2007, salvo engano, completava 15 anos parado. a pergunta que não calou foi: " quer vender o carro aí atrás" ? o dono da moto informou que o jipe era do sogro e que não estava à venda e fim de papo. porém, certo tempo depois, o jeg ficava em definitivo com o genro que se dispunha a restaurá-lo.
a grande viagem começa realmente na restauração. principalmente se for você mesmo que vai colocar a mão na massa. de um jeito ou de outro, planeje. reúna os elementos necessários e só então começe. restaurar sem planejar, significa prenúncio de maus procedimentos e portando de interrupções que podem desistimulá-lo. lembre-se que restaurar não é uma corrida de cem metros. é maratona(nalguns casos iron man).
direção intacta e o detalhe da forração do banco combinando com a chapa cuja galvanização é igual a dos fornos de fogão. apenas coincidência ou foi realmente pensado? o fato é que a receita é boa para deixar a ferrugem por muito e muito tempo fora da sua cozinha.
trabalhar sozinho é para muita gente um desafio a ser vencido. desafio maior é trabalhar em conjunto. e se for com parente então é bom inspirar-se nos predicados do jeg quando a coisa pega ou melhor não pega.
no jeg o afogador é acionado pela pequena alavanca, entre os bancos, ao lado da do freio de mão, que neste caso está ausente(é onde também se assenta o selectraction)
capô aberto, vemos mais detalhes da galvanização, que era aplicada a cem por cento da chapa;
a estrutura, como já diz o nome, é sempre algo a merecer muito cuidado. alguns proprietários aproveitam para soldar a carroceria no chassi para evitar as trincas que costumam aparecer quando se mantém a versão aparafusada. mas há controvérsias.
o estado geral da chapa alimenta qualquer otimismo; menos o de que a bateria ainda funcione. afinal década e meia parada, haja chupeta.
no detalhe os "sherpa", como também são conhecidos os cidade e campo 7.35.14. infelizmente não são mais fabricados os para aros 15. mas você encontra nos eua por um preço bem razoável. resta ver a burocracia e o assalto das taxas de importação. como o jeg gosta de soltar as tamancas em terrenos mais acidentados é sempre bom tê-lo bem calçado o que só aumenta a segurança, seja qual for o terreno.
salvo se esteve na mão d´algum cupim de aço, o velho e bom 1600 boxer logo estará pronto a cuspir fogo com a eficiência de sempre. e muito provavelmente nem precisará de retífica, bastando fazer aquelas coisinhas básicas para quem ficou parado por tanto tempo.
apesar de todo este tempo, pode se dizer que manteve a linha. no detalhe o porta-galão.
volta e meia, ele aparece. é o nosso velho conhecido(e raro) jeg 4x4, residente nos eua.
mais uma improvisação - desta vez com as lanternas do "tocantins" gurgel, o que considerando o que já vimos, não e das piores mas que longe está do sentido estético das lanternas originais.