Tuesday, March 31, 2015

o vermelho do pt pode estar em baixa. mas aqui os jegs vermelhos estão mais em alta do que as cores do tucano

detalhe dos limpadores do para brisas devidamente alinhados 
e espelho retrovisor apenas no 
lado do motorista
























não se encasquete. o que está sobre o capô não tem nada a ver com este jeg. (foi apenas esquecimento momentâneo do " pacote) que sendo das antigas - ainda é dos modelos iniciais que vinham com as "redutoras da kombi" .

apesar da falta dos "us" de proteção ao para brisas quando basculado (deitado) e da inversão das grades protetoras do farol(que não dá para dizer se são originais ou reprodução) este jeg incrusta-se na galeria dos melhores jegs que já passaram por aqui, confirmando a tradição de que os vermelhos- pelo menos aqui- vão mandando bem.

de calombos, brincos e outros " ilhoses"



diria que há um ligeiro deslize na capota na parte detrás(a costura fora do eixo do santo antônio e o fato de não estar esticada - é o que acontece por quem opta pelas dobráveis-veja a estrutura à mostra) que tem o recorte das janelas diferente do original.

chama atenção também o detalhe do duplo estribo, mantendo o original em chapa lado a lado com o tubular. e a aleta da respiração está com um posicionamento diferente, de modo que o ar só sai e o fluxo de entrada é mínimo, isso se houver, pois o correto é que as aberturas estejam perpendiculares(frontais) ao vento. 

por fim, a tampa do motor não está com o fechamento completo(pode ser que não estivesse totalmente fechada na ocasião da foto) pois se assim fosse ela não apresentaria aquele ressalto.

mas convenhamos: até eu que sou cri-cri me rendo ao perfil deste jeg, tanto que não vou descontar os "calombos" dos apoios de cabeça preferindo me concentrar nestes verdadeiros brincos que são as rodas originais em cinco furos.

não é noz, é castanha, se for

para alcançar esta altura, ficou a dúvida se foi apenas o giro da castanha 
ou se a manga de eixo foi duplicada. tem coisa de cima que só se percebe por baixo.

a frente de um jeg sem" nós"

exceção na corda no guincho, que é basiquinho mas profissa. para manter um jeg destes assim, acredite, você tem de dar nó em pingo d´água

quando não, uma verdadeira caixa de pandora



tudo como manda o figurino. incluindo o detalhe das borrachas em ordem. quando não, o habitáculo vira uma piscina com pretensões de semi-olímpica.
para completar o(s) detalhe(s) para além do logotipo jeg supremo no seu posto, e do guincho(com corda?) o suporte universal, e para sempre insubstituível, da tampa do capô quando levantada: o indefectível e pau para toda obra o cabo de vassoura .

afivelem a capota, não os cintos - quer dizer o cinto também mas não como no filme









por outro ângulo, o espaço destinado ao galão, com a sutileza dos furos para fixação da cinta que o sustenta. agora parece que os furos na chapa que apontamos na foto anterior sumiram. mas fica a boa dica da fixação da capota por fivelas. é sempre mais saudável, inclusive estética e praticamente falando, do que a fixação por botões ou zipers. a não ser claro que você tire e coloque a capota com frequência.

p.s. a peça em ferro que aparece encostada ao jeg não é equipamento original;)

um "coração" sem gorduras



o velho e sempre bom 1600, ainda no platinado, com filtro de ar para "trabalho pesado", o que acaba por ser um pleonasmo. afinal: desde quando há trabalhos leves para jegues?

para reduzir o contato,fricção entre a tampa do motor, o ideal é colocar uma espécie de junta - com material antifogo - no encaixe que agora está a descoberto. fica justinho e sem barulho. quer dizer, o barulho do motor é que são sempre serão elas. ficou a curiosidade sobre os furos na chapa do lado esquerdo? alguém se habilita ?

em épocas de direita assomada um escape à esquerda

escape da variant? talvez. detalhe de um nunca visto protetor. no geral até que passa.

Sunday, March 22, 2015

comme il fault, nem de longe. mas se todos os jeg tornados não originais assim fossem, eu ficaria sem graça
























eis mais um exemplar "germânico" ou pelo menos incrustado num site de língua alemã. já andou por aqui mas desnudo ou parcialmente engalanado que seja, provavelmente em meio a reforma ou saído de alguma esbórnia pois estava sem capota.

este jeg tem equilíbrio nas quatro patas e no seu sorriso algo maroto. as lanternas não originais até que não incomodam muito. mas tascar o logotipo vw no lugar do logotipo jeg é imperdoável. e eu, assanhadamente em nome dos "cavaleiros da sociedade muar " não posso deixar de lamentar o jeguecídio logotípico e protestar(mas sem pedir impeachment, apesar de tanto lá como cá, as mulheres estarem mandando feio). e´inda mais, digo isso, numa terra onde fácil fácil seria reproduzir o logotipo original. internet não é só para facebook meus senhores. tio google está dando sopa com os logotipos, e provavelmente haja vida inteligente nos instagram e pinterest da vida(eu duvido mas) para não auto promover o voudejeg onde os ditos cujos estão dando mole a procura de quem os copie e faça bom proveito.

de resto, o "426" não faz feio com seu " protetor de faróis" apesar de dos dois orifícios de calibre não determinado abaixo do logotipo VW(algum revoltado por lá não estar o original? não cheguemos a tanto) sugerirem pelas linguetas acima do guincho(boa a solução discreta para a mesa de guincho, aproveitando o para-choques original) que estão ali feito línguas de quem subitamente foi tirado o pirulito.  

o espelho, que por cá seria: "ou derrubo motoqueiro ou motoqueiro me derruba " ganha destaque. com não ?

é nisso que dá meter cangurus no interior de um jeg. do cruzamento saiu um volante: revestido de coala?























em que pese o horror destes forros de grife (argh!), ainda mais assim: mais frouxos que as pregas de coló, e da cobertura do volante que consegue ser mais kitsch do que as dos volantes dos "kombeiros" , há que se registrar o esmero no preparo do espaço para receber o rádio. impecável. há um relogito a mais, como uma brotoeja, mais nada que desabone o painel. e o detalhe da manopla da alavanca de marchas ton sur ton evita que eu surte de vez com estes cangurus.

como diria o bardo, há que se ter bom gosto em tudo. até no que não se deve

somando os prós(muitos) e os contras(poucos) eis um jeg admirável, destacando-se aqui a lanternita sinalizadora de pisca na lateral mais embelezada ainda pela mui ilustre companhia do logotipo original - no lugar original - do jeg. agora imagine se estivesse ali o vw ? era caso mesmo para se chamar o barão "waisefúder".

original,original, não. mas eu não me atreveria a condenar um traseiro destes

é a tal coisa. há que se saber quebrar os paradigmas. você já viu no voudejeg( se não viu, veja) os estapafúrdios porta steps inimaginavelmente calombosos, verdadeiras melancias penduradas não no pescoço mas na região sensível não só do jeg como da nossa. aqui, discretamente, sem maiores alaridos, esta o dito cujo que apesar de ferir as características originais do jeg não fere seu cóccix. sem perder a viagem, até as calotas com o símbolo vw montadas nas jantes no brasil conhecidas como "mexicanas" (equipavam os fuscas produzidos no mexico, daí o nome) estão minimizadas pela pintura e pelo detalhe nobiliquiárquico(demais para um jipe?) da faixa branca. então já de saída é o caso de dizermos auf wiedersehen. esperamos ver este jeg ainda melhor por aqui, por ai. enfim, pelo mundo.

Friday, March 13, 2015

um pouco de história com mais ou menos dúvidas


"Produto mais conhecido da empresa Dacunha, de São Bernardo do Campo (SP), o Jeg representou mais uma tentativa de colocação no mercado de um jipe de projeto e fabricação nacionais. 

Apresentado no X Salão do Automóvel, em 1976, pela firma ABC Diesel Veículos e Mecânica Ltda., o carro tinha carroceria de duas portas e quatro lugares. Construído com chapas de aço dobradas sobre plataforma Kombi com entre-eixos encurtado em 40 cm, dela herdava toda a mecânica VW: motor boxer traseiro refrigerado a ar (1600, carburação simples e 48 cv), quatro marchas sincronizadas, suspensão por barras de torção e freios hidráulicos a tambor. Apenas as rodas foram trocadas por outras maiores, aro 15, com pneus tipo cidade-campo. Como nos jipes tradicionais, tinha acabamento espartano, capota e portas de lona e janelas laterais de material plástico transparente, de enrolar; revelou-se, porém, mais espaçoso e confortável do que os concorrentes. Com 3,30 m de comprimento, apresentava vão livre de 30 cm e quase 1,3 t de capacidade de carga.

O modelo definitivo foi lançado em julho de 1977, com produção de dez unidades mensais. Recebeu então uma versão militar com algumas adaptações para o novo uso, tais como iluminação camuflada, engate para reboque e latão montado na traseira esquerda, como reserva adicional de 20 litros de  combustível (opcional no modelo civil). Na ocasião, o nome da empresa foi mudado para Dacunha Veículos e Mecânica S.A. – referência à controladora Dacunha Transportes (fundada em 1971, era uma das maiores e mais rentáveis “cegonheiras” da época, transportando com exclusividade a produção 0 km Volkswagen). 



No XI Salão, em 1978, foram lançadas duas novas versões: TA, com teto rígido de aço, e MC, uma picape com engenhosa capota de lona sanfonada (com a diversificação, o modelo com capota de lona passou a chamar-se TL). 

Com as novas versões chegou um pequeno retoque na traseira, que perdeu a inclinação existente na altura da tampa do motor, alteração traduzida em melhor aproveitamento do espaço interno. Todos os modelos tinham pequenos estribos tubulares sob as portas, que nos últimos exemplares viriam a ser aumentados, ligando as duas caixas de roda. Os carros também passavam a contar com um sistema de  freio de mão com bloqueio seletivo das rodas traseiras, facilitando o trânsito por terrenos difíceis.




A Dacunha estava atenta, porém, à deficiência comum a todos os utilitários com mecânica VW – a ausência da tração nas quatro rodas – que muito limitava sua aplicação em tarefas fora de estrada mais pesadas. Para resolvê-la, associou-se à empresa de engenharia QT, também de São Bernardo do Campo (formando a Dacunha-QT), e juntas desenvolveram um projeto de conversão das plataformas Volkswagen em veículos 4×4, sistema testado em duas Kombis e depois adequado ao Jeg 4×4, lançado em 1980. O sistema de tração compreendia uma caixa de transferência instalada na saída do câmbio, da qual partia o cardã que acionava o diferencial dianteiro; este continha as mesmas relações do diferencial traseiro, do qual também aproveitava a carcaça. A suspensão dianteira se manteve independente, com barras de torção, recebendo dois semi-eixos, por conta da tração dianteira. A tração 4×4 não era permanente, podendo ser desconectada na caixa de transferência; o carro vinha com roda-livre na dianteira.

Com o novo modelo, a empresa tentou investir nas exportações. Ainda em 1980 um Jeg 4×4 foi embarcado para a República Federal da Alemanha para ser testado pelo exército daquele país, que necessitava renovar 1.200 utilitários de sua frota. Também havia planos de venda de 3.500 unidades para a Grã-Bretanha e o Mercado Comum Europeu. Apesar da expectativa, nenhum grande negócio foi fechado. 

A falta de estrutura industrial da empresa, aliada à falta de perspectivas de vendas para as Forças Armadas brasileiras, que na época não admitiam veículos com motor traseiro, levou à suspensão da produção do Jeg em 1981. O número total de unidades fabricadas é impreciso; segundo informações de ex-funcionários da empresa foi superior a 500, poucas delas com tração nas quatro rodas. Um único exemplar recebeu motor diesel VW e algumas alterações na carroceria: grade e radiador dianteiros (da Kombi), faróis e lanternas quadrados e laterais frisadas para melhor estruturar a lataria. A Dacunha Transportes continuou em operação até 2000, quando vendeu o controle para outra empresa do setor".

( extraido do verbete jeg, da lexicar brasil: http://www.lexicarbrasil.com.br/ )

Monday, March 09, 2015

vide bula só no adesivo do para-brisas


























como ressaltamos no post final deste exemplar, reforma não é restauro, de maneiras que o exemplar aqui está com boa cotação, apesar do modelo de retrovisor que não só não é original, como não tem o " physique du rôle " adequado a um jipe(é de um sedam). 

no mais destaque para o alinhamento da tampa do capô(que deixa muita gente sem estoque de calmantes em casa), o protetor de suspensão inteiraço e os "u" de apoio do para brisa, devidamente preservados - vou considerar que a ausência das paletas se deu por ocasião da foto e que estão a caminho. 

glórias ao logotipo jeg que aqui está, a salvo da praga de logos vw que se abate sobre o jeg. e nada de fetiches e ou babilaques no para-choques o que resulta numa aparência espartana, exatamente como idealizada para o jeg.

fazer o simples ser ser simplório é uma tarefa ingrata neste brasil, onde o complexo de sub tenta ser - erroneamente - compensado na tentativa de ser super. por isso mesmo este jeg é um dos que "vai pras cabeças".


inteiro mas não tanto



























tomar a parte pelo todo costuma ser um raciocínio desfragmentador, o que não impede de - às vezes - destrambelhar em vez de elucidar o sentido das coisas. todo quer dizer tudo? se sim, este não está todo. está quase, como demonstra a ausência do tampo da buzina, que é da kombi "pororoca" e que se encontra, na média, por cerca de 70 reais. um detalhe é que parece que os bancos são do fusca, bancos adotados nos primeiros modelos do jeg. os apoios de cabeça, que normalmente surgem desproporcionais na maioria das reformas, aqui estão proporcionalmente equilibrados, o que é um mérito, sem dúvida.

diga-me onde está e como está a capota e te direi quem és


























o ângulo da foto não permite maiores comentários. mas o critério da reforma certamente não foi de restauro ao incrustar as lanternas de kombi no lugar das originais que são redondas para este modelo, que tem o porta-galão definido na lataria. mas isto é um pecado venial, para aqueles que são pecadores por essência, aqui devidamente perdoado pela preocupação, conseguida, com o alinhamento do fechamento da porta do compartimento do motor.

mas certamente há uma falha, talvez por precipitação, em não mostrar o jeg com sua capota montada, o que certamente acrescentaria? pontos a seu perfil, a julgar pelo estado e alinhamento das portas.

não se pode confiar em capoteiros - no prazo e no serviço? - bom, não vou generalizar. mas é um item que costuma deixar furos, na aparência do jeg, na sua cabeça e no seu bolso. oxalá o proprietário deste exemplar tenha tido mais sorte.

e para os estribos, não vai(ou não foi) nada ?


























ainda que reforma não queira dizer restauração - ainda tem gente que não sabe a diferença - a supressão do estribo lateral(falso estribo no caso da versão civil, ou tubular na versão militar- posts a respeito já publicados aqui no voudejeg) é um detalhe que não deveria ter passado em branco. de importância estética e prática(ainda que na versão civil o estribo "odeie pés") não deveria " ter amarelado".

outrossim, teria o proprietário "girado a castanha" para a suspensão dianteira estar fora de nível com a traseira ? provavelmente; como indica o espaço entre pneus e para-lamas dianteiros. e assim sendo, aro 15 e pneus de perfil alto seriam mais condizentes. contudo, é uma opção. apenas isto. rodas e pneus 14 dão pro gasto se você não se importar com o "complexo de filariose" que vitima muitos jipes e demais off-roads por ai. uma questão de usos e costumes. 

se não é habitué da lama/areia, economize seu dinheiro para outros itens. o jeg agradece. não se esqueça que o jegue, sem ser alto, como os cavalos, é que fazia trilhas que eles não conseguiam fazer apesar de todo o seu " puro -sangue". é a essência, e não tão-somente a aparência, que conta. é isto que desliza na maioria das reformas e restauros. na dúvida, siga o original que não vai haver zurradas ou se quiser "zoadas".  

Monday, March 02, 2015

um complexo pode abater muitas coisas: inclusive o jeg

o step, ainda mais fora das medidas originais, pode se tornar um problema ainda maior para o jeg que originalmente abriga o dito cujo sobre o capô, e ainda assim com " um roubo" de espaço considerável que poderia ser aproveitado para resguardar dos amigos do alheio pertences que necessitam ser ocultados, seja por um período curto, uma estacionada ligeira ou, temeridade, dormidas fora de casa.

diversas soluções já foram tentadas, e mostradas aqui. confesso que nenhuma delas me passa sensação de ser bem resolvida, muito embora algumas sejam mais simpáticas do que esta " homenagem ao jipe willys", homenagem por certo dispensável, que soa a complexo, diria o próprio se pudesse se safar desta, no que concordaria o jeg obrigado a aguentar esta bursite nos quadris ou, que seja, o popular mondrongo

se o jeg estivesse com sua originalidade mais resguardada, seria apenas um detalhe - que não passaria desapercebido como uma verruga não passa - mas com um amontoado de desproporcionalidades em grosso no atacado - pneus, santo antônio, galão, etc - a figura esguia do jeg acaba soterrada pelo mau gosto não diria, porque gosto se discute, e não vale a pena discutir em casos assim, ainda mais pela profusão de elementos, que ainda incluem encostos de cabeça, e inscrições no para choque, que rogo aos parafusos do meu cocuruto não sejam jeep gurgel. ai eu quebro as homocinéticas de vez. as tais deslizantes que não aguentariam tamanho deslize.




o outro lado da lua ou quando o azul é blue


























vou poupá-los de texto a respeito de todas as minúcias. mas os crimes do volante e das lanternas de wangler/troller estão lá, assim como a inscrição jeep(e não jipe) que se torna ronceira no caso. diria que peso do galão combinando com o santo antônio também - esteticamente o galão de 10 litros, mantém a aparência off-road, e resolve uma eventual falta de gasolina. mas como tudo está aqui no aumentativo, incluindo os pneus, não ia mesmo adiantar. mas que se note a preocupação de harmonizar o azul presentes no forro do volante, no painel e no galão e na forração dos bancos. pena que a harmonia seja desarmonia ao afinal, segundo os critérios do voudejeg que, relembro, não quer dar coice em ninguém, apesar dos que leva.

quando a bota não bate com a perdigota


























para-choque traseiro vocês se lembram. eis pois o dianteiro. nem os faraós pensariam assim nesta quase pirâmide invertida. as luzes de pisca são um sinal de que alguma coisa foi muito mal nos faróis. e aquela estrelas parecem querer ofuscá-la. e não é que conseguem.

os espelhos(retrovisores) não tem culpa pois não ?


no coments ou melhor já coments (no post que se segue)