Thursday, December 18, 2014

certidão de nascimento: para depois ninguém dizer que não tenho a idade que os documentos mostram

uma das questões mais emergentes sobre o jeg é a quantidade de jegs fabricados, e qual o último ano de produção - para além de quantos 4x4 foram fabricados e se o jeg hard top foi mesmo produzido ou apenas existe 1 protótipo que anda solto por ai para além dos folhetos promocionais, exportação inclusive. pois bem, a documentação não deixa dúvidas. porém é preciso esclarecer que este jeg, bem como a dúzia que anda por ai com data posterior a 1982(data que "os registros" dão como ano do encerramento da produção em série) foi adquirida e montada em caráter excepcional pós encerramento da produção. anteriormente registramos no voudejeg um exemplar cujo proprietário afirmava ser 1986, porém sem provas tão contundentes. outrossim, a veracidade de que a produção - há quem diga que já viu plaquetas na casa das oitocentas unidades(plaquetas podem ser feitas com a numeração que se quiser ou pelo engano cometido) - de jegs produzidos gira em torno dos 600 cada vez mais consolida-se, pelo menos até provas documentais em contrário. ninguém melhor que os "finatto" para corroborar isto. mas parece não ser o caso, para eles. vale ressaltar que a nota fiscal, por um erro cacográfico ou de digitação, como queiram, grafa o chassi como JEO e não JEQ(veja nota abaixo do porque do Q e não JEG), de sorte que o proprietário, como literalmente afirmou, teve de dar um jeitinho para não empancar a documentação. torna-se patente também que parte dos nomes estrambólicos que nossos cartórios registram dá-se não só por descuido do cérebro em outras vias. agora trocar Q por O, apesar da distância do teclado, ainda vai. mas dobrar y,w,k e outras dromedarices que resultam em nomes diferenciados é jequice mesmo. e jequice - é preciso dizer - não tem nada  ver com jeg(ue).

nascer tem um preço. crescer também, que dirá morrer

complementação ou continuação da nota fiscal. quem quiser exercitar a conversão dos valores para os dias de hoje, recomendo fazê-lo sentado.

célula de identidade

atentem para o detalhe da numeração do chassi. JEQ( o Q, da QT? provavelmente ) e não JEG, como está marcado e documentado nos jegs fabricados pela dacunha. a numeração de carroceria corresponde a 625 unidades e não há 5625 como pode alguém ficar tentado a pensar.

e voilá! o jeg 1988, carroceria 625


um dos doze últimos jegs adquiridos em kit e montados pela jeg team. a jeg team, do niva ou nivaldo montenese, era uma oficina especializada(em são paulo) não somente em jegs mais em adaptações off road. voltaremos a falar sobre este jeg, com mais fotos e comentários, em breve, inclusive com mais detalhes sobre quem montou o quê(quem foi o cérebro quem foi a mão de obra?) já que o proprietário deste jeg - à venda por 25 mil - um professor de mecânica também afirma a montagem destes últimos jegs. então, esclarece-se uma coisa e surgem outras dúvidas. ruim? que nada. assim é que é bom. 

Thursday, December 04, 2014

anuncia-se em perfeito estado. os anjos da anunciação gostam de pregar umas peças nos crentes e não crentes

se os espelhos de kombi(ou fiorino) dão um ar marombado ao jeg, os prendedores de capô, do velho willys, são piercings desnecessários. se há uma coisa que funciona no jeg é a trava do capô, que traz um estágio de pré-tranca, justamente para assegurar que o mesmo não abra caso esqueça de fechá-lo totalmente. agora se não tem a pachorra de regulá-lo, é outra história. e neste caso, mais dia menos dia, também esquecerá de travar os piercings.

no geral até que vai. mas no particular vai de fininho

ao qualificar este exemplar com o título de perfeito estado - sei, sei, vão alegar que é uma forma de dizer que o carro no geral está sem maiores problemas, etc e tal, - cria-se uma expectativa que pode acabar sendo negativa. "a perfeição é uma meta defendida pelo goleiro". e o resultado todos sabemos qual é. por falar nisto, a presilha que prende a janela enrolada denuncia que o sistema de enrolamento foi para as cucuias ou no mínimo as molas não funcionam mais. não é o fim do mundo deixar isto mais do que perfeito.

a perfeição deixou um vão na porta por onde escapou o estado



não é um pecado mortal. mas o estribo não é original de fábrica. tal estribo diferencia as versões militares da versão civil, que é caracterizada por um "falso estribo" em chapa que liga os para-lamas traseiro ao dianteiro. mas quem fala em perfeição deveria atinar para a centralização do estribo com o centro da porta. detalhista eu ? quem me dera.

em rio que tem piranha jeg não usa rabo de jacaré

o escape rabo de jacaré - característico dos pumas(kadron) - não é a melhor configuração para um veículo que teoricamente terá uso, no mínimo, misto(jeg não é camelo) a tampa do motor que não fecha, exige paciência e malícia para sua regulagem.

olhar enviesado

a inclinação da capota segue os ditames da originalidade. já o galão e a placa "esconde-esconde" do escape não. não é o fim do mundo mas não é assim nenhum exemplo de perfeição

quase lá. mas o quase esconde mais do que revelam as aparências

acrescida do r inicial e final, a placa igo tornaria-se rigor. pois é: para se poder chamar este jeg de "perfeito estado" só mesmo com falta de rigor. pois à rigor, é um exemplar em bom estado. perfeito? longe disso. mas é a tal coisa. pra que elevar a fasquia ao nível da perfeição quando não se é? o resultado, é pau na moleira. desnecessário ? sim o logotipo jeg levou um chega pra lá, "às direitas "