Sunday, December 31, 2017

que 2018 venha com outras cores




   

  * jeg dos irmãos bortholuzzi em fase de preparação para as tintas








Tuesday, December 19, 2017

pra quem quer ficar por dentro: "tando" de dentro ou de fora ou como manter as"suas" partes secas *


ventarola ou quebra-vento, se assim pudermos chamá-la, já que nas capotas de lona a sua função é outra, como ao envelhecer, ficar opaca e atrapalhar a visão dos retrovisores. escuse-se de procurar matérial UV(não "existe") e, se achar, vai ser muito caro. portanto esteja preparado para trocas preventivas depois de cada verão. 


há quem tenha feito em acrílico(as ventarolas) mas convenhamos, é iconoclasta demais, e também não tem o tratramento UV.


o famoso ganchinho prendedor que a depender do humor(dele) ou solta com facilidade ou engancha até você se descabelar, principalmente quando chove e você está do lado de fora. mas tudo isso é culpa das molas "enroladoras".


em detalhe só para lhe dar mais um lembrete ( para além dos detalhes em si dos triangulos de lona, que costumam ficar equidistantes, tendo o gancho como ponto central, o que aqui não foi o caso) sim, capa e guarda-chuva não tem utilidade para proprietários de jipe - capota também, dizem alguns, mas só os que a tem mal feita - então: relaxe e goze. quem tem capota de lona, é pra se molhar, digamos que este é o espírito. e sua mulher(es) não vai achar você um cara espirituoso, pode acreditar. e não há misoginia no comentário.


mas não dentro. se entrar água no interior, em qualquer parte que seja, é porque tem alguma coisa de errado. principalmente com você. considere a exceção naquelas chuvas de vento que molham até cuecas do papa.


por isso a justeza das janelas é um dos fatores primordiais para você não ficar com as partes internas(suas e dele) ensopadas. é difícil, e bota dificil nisto, porque o material tende a dilatar. e não tem esta de lavou tá novo. molhou, recebeu sol, o material - alguns resistem mais, não economize - dilata, assim como a vida nos dilata. portanto não seja -e a sua capota - frouxo antes do tempo.


o conjunto deve ser harmônico. se tiver frestas ou fímbrias, acredite vai tomar uma mijada daquelas do deus da chuva. e não adianta clamar por são pedro. o interior do seu jeg vai virar cacimba. e são pedro provavelmente às risadas. e dizem que neste caso ele faz você perder as chaves para vê-lo praguejar ainda mais.



lembra do que falamos sob a retidão das capotas? pois. se ela fica frouxa, vira uma piscina. e daí para começar a vazar feito fralda de criança é um pum. capota que junta água em cima é o sinal que você mijou fora do caco na sua escolha do fornecedor. isto posto, nunca se esqueça que capota não é fralda. não existe descartável. não afrouxe suas exigências neste item.


* fotos do exemplar dos irmãos bortholuzzi que vem sendo restaurado au complet e nos foram gentilmente cedidas. se você acompanha a saga deles, e dos demais, verá que o trabalho nesta capota ficou bem acima da média, considerando que foi feito em cima de referencias e não de molde original. o ideal, já que a pissoletro(ora confirma, ora não) "perdeu" o molde que tinha, é contactar algum proprietário que ainda a tenha original e fazer o molde. caso não, procure um capoteiro das antigas, mesmo que não seja específico de jeeps. há um material de capota utilizado para as viaturas do exército que supera todos os demais em resistência( é o triplo do preço). o utilizado para barcos também oferece maior resistência. porém, há materias com menor custo, que ainda assim aguentam o tranco. o do meu jeg, por exemplo, é do mesmo usado pelas toyotas aumentadas, bastante utilizadas em pernambuco. aliás, foi numa das cidades que faz o serviço(joão alfredo) que fiz a minha capota com base na antiga. um dia de trabalho e ficou pronta ali na minha frente(em brejo da madre de deus, lugar onde acontece a famosa paixão de cristo, no maior teatro ao ar livre do mundo, e em surubim(terra onde nasceu o chacrinha) encontram-se "capoteiros de toyotas" rijos como são o povo do nordeste.



¹capota das toyotas aumentadas, feita numa das cidades citadas.
japoneses da toyota japão vieram ver,incrédulos, como os "matutos" - que os sulistas(só os imbecis) dizem ser uns ignorantes lulistas, e vagabundos mamadores do bolsa família - conseguiam fazer algo tão perfeito, sem nenhum acidente registrado, com ferramentas tão toscas. e olhem que isso em dia de feira, leva até 14 pessoas, mais "balaios de compras", haja peso, além dos bodes, galinhas e até novilhos, em estradas que até deus dúvida e o diabo não passa. algumas destas "bichinhas" tem mais de 3 milhões de quilômetros nas costas.



Sunday, December 03, 2017

capota não é mole não (que o digam os irmãos bortholuzzi)

se você acompanha minimamente o voudejeg, sabe que já batemos cabeça por aqui no assunto capota, principalmente naquelas que literalmente abatem-se sobre sua cabeça, tal a frouxidão.

se não; saiba que existem dois modelos de capota - já demonstrados no blog, poupem-me da sua preguiça e busquem-nas que não vou facilitar por aqui - uma cuja traseira termina em angulo reto, os tais famosos 90°, que muito estudante universitário não sabe o que é; e o modelo com certa inclinação, quase diagonal, cujo ângulo calcule quem souber, e que foi a escolha dos irmãos cuja saga de recuperação(restauração se assim quiser chamar) do seu jeg vem sendo partilhada graças a gentileza dos ditos cujos.

se quem veio primeiro, foi o reto ou inclinado, não saberia dizer. mas o fato é que as vemos por ai, inclusive em material oficial de divulgação do jeg, seja a que estampa o manual do proprietário(que foi divulgado em sua totalidade neste blog), bem como em testes de revistas especializadas.

esta semana vamos apenas mostrar algumas fotos - 12 no total - deixando para o segundo post vindouro, com novos ângulos e detalhes da mesma capota, observações sobre alguns detalhes, inclusive de onde é possível fazer a capota, já que nos chega a informação de que a pissoletro, referência nacional em capotas para jipe, e que anunciava ter o molde da capota do jeg, perdeu-o ou o modelista que a confeccionava. por ora, apontamos que as dimensões das "janelas traseiras" são maiores do que as originais. mas nada que comprometa, e que se pode ler como uma opção de ter mais área iluminada, o que se é bom por um lado, por outro descarta qualquer possibilidade de deixar algum objeto "escondido" nas áreas de visão cega. mas enfim, o que interessa é que a capota dos irmãos bortholuzzi salvou-se do efeito pum de feijoada requentada, que costumamos ver nos jegs que aparecem por aqui, mesmo nos jegs "aptos a placa preta", como o do post anterior. 

preciosismo de minha parte? sei não. frouxidão não combina comigo. e isso não tem a ver com machismo ou macheza de minha parte. tem a ver apenas com retidão, sem segundas, terceiras ou sejam lá quais forem as interpretações.

se a vida tantas vezes nos deixa de capota baixa, isso não é motivo pra fazê-la frouxa, capice?


















Thursday, November 23, 2017

gold; pero no mucho


não caro leitor: não queremos ser o martelo de thor(muito menos o martelinho de ouro, que este caso a coisa descamba para picaretagem em ritmo desparatado de falsas franquias) ao ribombar o jeg da foto acima que, obviamente, não deixa de ser um belo exemplar. mas esta capota, francamente: é caso para o boston institute, aquele que faz promessas sacanas de cura da disfunção erétil.

pois bem: esta capota tem o tal problema. flácida, compromete a distinção do exemplar que enche os olhos daqueles que desconhecem o ludwig mies van der rohe, o grande arquiteto alemão - naturalizado americano - que tornou ainda mais famosa a frase: "deus está nos detalhes", citada por nós, acrescida de " o diabo também", que é exemplar para casos como este.

para tão luxuoso amarelo, verba é que não faltou para uma capota decente, rija, como todo jeg merece - e muito menos para evitar o uso de calotas de kombi(jeg tem muito de kombi mas não é kombi sô!) - de modo que não se trata de espinafrar o jeg alheio mas sim de lamentar que tenha chegado tão perto e se perdido no mies van de rohe ( pelas vias de "deus ou do diabo"?)


no 6º ABCV Expocar 2017, em são caetano do sul.
                                           pela placa ele é ano 1986, ressalta opasgarage.blogspot.com
                                           em mais uma colaboração bem-vinda


e aqui um jeg também amarelo, mas com uma capota que dispensa comentários
 e aguenta os ditos cujos, deus e o diabo, a fazer estrepolias em cima
 até rolarem por outros caminhos.

"andar, com fé na originalidade eu (sempre) vou. que a fé não costuma faiar "



Thursday, November 16, 2017

na média dos preços praticados no brasil. mas vendido na frança*, não deixa de ser "très chic"

1981 Dacunha Jeg   Price: 2700€
A one of a kind car with aircooled VW 1600cc engine!
Made in Brasil and imported in Germany: Clear german title.
The Jeg is built on a shortened VW bus frame with front and IRS rear axle also from VW bus.
Body screwed on the frame has some rust and the engine don't turn .
Easy to restore, asking price 2700€
Phil


Location:
Ad placed:
Views:
Category:
Payments accepted: 
Canéjan, France
Mon Nov 13, 2017 3:52 pm
272
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* mais uma garimpada certeira, gentilmente enviada
por opasgarage.blogspot.com

da alemanha para a frança é um pulo. quer dizer, nem tanto assim

como diz o anúncio, feito no brasil, importado da alemanha, e não para,
 pois presume-se que refere-se à frança.

o estilo " noir" já veio da alemanha. a colocação da placa também


não são só os pneuzinhos de barriga que incomodam. estes também ferem a estética original



easy to restore*? por mais que seja, nunca é

fácil de restaurar, diz o anunciante(como o dizem todos)

"some rust" e o motor não gira. ainda assim o jeg gira o mundo

some rust(alguma ferrugem) é o caralho.
quem comprar pode ir se preparando para os quilos de "some" que teimam em não sumir
o que é de praxe nestes casos

Sunday, November 05, 2017

estrala porque funciona ou funciona porque estrala?




o guincho manual é um característica inconfundível -e incontornável - do jeg, herdado do gurgel. para alguns é música quando estrala. para outros dá arrepios. mas é a tal coisa. se não arrepia, não está vivo. arrepie-se!

Sunday, October 29, 2017

enfie os braços. sem dó. pois para quem não tem munheca, 4x4 só não dá gozo





última versão do jeg 4x4,já com novo design da dianteira,
que escamoteou(que absurdo!)seu nome de batismo

o exemplar andou à venda por algum tempo mas parece que retornou a casa


ahnnm, ui, ôôô, ah! ahn, óóó! 

não caro leitor, isto não é a transcrição(fuleira), de algum áudio de algum site semi-porno dos milhares que pululam na web.
então o que seriam tais exclamações travestidas de onomatopéias, quando não, erotizadas?

é simples caro leitor, são as quase interjeições embutidas nas reações de desdém, muxoxo, decepção, quando perguntado se o jeg que conduzo é 4x4 e ouvem que é 4x2.

é a tal história. jipes são sempre associados ao 4x4. de sorte que o atrevimento de um jipe 4x2, ainda mais assentado numa " kombi" * de quase corpo e alma, melhor dizendo coração(leia-se motor) costuma - ejaculação precoce? - antes de despertar curiosidade sobre seu desempenho,broxar os interlocutores.
os jegs 4x2 são vítimas de mais este preconceito, assim como os muares, em relação aos cavalos.

mas o post aqui não é para estabelecer comparações entre desempenhos dos jegs 4x4(ou outros quaisquer) e os 4x2. até porque, não basta só ser 4x4 e pronto dá-se por garantido o resultado do sucesso da travessia só por isso. há que se levar em conta a relação peso-potência, entre outros itens, e, um nada desprezível: a munheca de quem o conduz. os 4x2 jegs - e o gurgel, de quem "herdou ou surrupiou" o selectraction(sistema auto-blocante traseiro manual) - permitem experiências divertidas ou necessárias para quem enfrenta as trilhas de morar no interior.

mas a questão é: existem os jegs 4x4. e quantos foram fabricados?
sim, existem sim. mas não foram, muitos. e o curioso, é que o sistema 4x4 do jeg, foi pensado- e testado - primeiramente em kombis(foram produzidos dois protótipos, pela QT engenharia(qualquer terreno), sendo que um deles dá-se como destruido e outro a recuperar com algum funcionário da vw.

segundo, marcos finato, da QT engenharia, "foram fabricados 4 protótipos do jeg 4x4. um deles foi para homologação do exército alemão. por volta de meados dos anos 80, foram produzidas as 2 últimas unidades 4x4, e estas refrigeradas a água. um deles utilizando o motor da kombi diesel 1600cc e o outro com motor AP do santana, com 1800cc. o modelo com motor a diesel é de nossa propriedade até hoje". 

e assim, vemos que a saga dos 4x4 é resumida, infelizmente ou não. resta lembrar que as primeiras unidades do jeg vinham com as famigeradas "reduções da kombi" que o faziam quase coicear na partida.

4x4 ou 4x2, o que importa é que o jeg vai longe, se você tiver munheca e paciência. como diria o bardo, é quase a mesma coisa como no sexo. devagar e sempre, ladeira acima e ou até mesmo no ladeira abaixo. uuuiiii!


um dos primeiros protótipos do jeg 4x4 que foi parar em atascadero, califórnia

aqui as duas alavancas, uma delas para o acionamento do 4x4
para além do selectraction(duas alavancas tendo ao centro o freio de mão)
e a curiosidade do acionador do afogador

em nossa nada humilde opinião o design definitivo e incontornável do jeg
acrescentando algo mais a paisagem da califórnia

* os jegs 4x2, assim como os 4x4, são montados em chassi de kombi, encurtados em 40 cm, com suspensão da mesma especialmente calibrada, caixa e motor 1600, a exceção dos 4x4 aqui citados com refrigeração a água.

Saturday, October 07, 2017

jeg: quantos, onde, e como? eis um enredo para agatha christie nenhuma botar defeito

jeg mc: tão revolucionário quanto os mc de sua época

agatha christie, você já deve ter ouvido falar, é a rainha do conto policial, e portanto dos mistérios a serem resolvidos.

mistério digno de agatha, é a quantidade de jegs produzidos, e a especificação, também quantitativa, dos modelos produzidos: 4x2, 4x4¹, teto rígido, além daquele que vamos rebater por aqui, um (in) certo jeg caribe*, para o qual vamos convocar uma equipe digna de sherlock holmes & cia.

opasgarage - opasgarage.blogspot.com- um dos mais novos membros da "ordem dos cavaleiros muares", tem se dedicado ao levantamento, do qual publicamos abaixo, um trailer.

até agora, ele encontrou 238 deles. informa estarem presentes em todos os estados, execeto amapá e tocantins. são paulo, detém a maior quantidade (52), depois, surpreendentemente? ceará(30) e pernambuco(21). 

os anos de maior quantidade são: 1978(84) e 1979(79? - número que talvez tenha sido ato falho, uma vez que a soma dos dois anos daria 163 jegs, restando 175 para serem distribuidos nos esparsos anos pré e pós em que foram fabricados jegs(vamos averiguar com o próprio estes números).

o número mais alto de chassi é o de número 5630, pertencente a única unidade movida a diesel(pertencente ao coronel catharino, ainda?)e o de menor número, o 5003 de 1977.

a pesquisa encontrou jegs de anos 1970 a 1975( estes dois certamente erro de cadastramento, alerta opas, *erro que também atribuo a denominação vw caribe jeep à documentação de um jeg, mesmo que o erro tenha sido cometido em duas unidades diferentes da federação) passando a 1977 e chegando até 1988(provavelmente os kits montados pela jeg´s team(preparadora de veiculos off-road) do nivaldo montenese, já referido aqui em posts mais antigos.

ou seja, se isto não dá samba(do criolo doido) é uma verdadeira rapsódia.

e assim, lá se vão - ou veem - desembestados os jegs ladeira abaixo, ladeira acima, sem que ninguém os consiga contar como se deve.

¹ em próximo post vamos divulgar a informação de fonte apropriada de quantos jegs 4x4 foram produzidos.

  






Tuesday, September 19, 2017

mosca branca, reproduz ?



jeg mais jeg não há. por isso mesmo, valoroso exemplar

no segmento dos jipes, tradicionalmente eternizados com suas capotas de lona, ou descapotados, os TR - teto rígido - são um caso de amor à parte, um plus, um up, um diferencial na paisagem.


moedas raras, willys, candangos, e até mesmo o samurai - que criou uma categoria dentro da categoria, o high roof(teto rígido alto) um degrau acima dos hard top, sua denominação para os TR(teto rígido). todos eles provocam torcicolos quando surgem nesta versão, valorizadíssima, em seus casos.

o jeg não ficou atrás; quer dizer, em termos, já que, segundo fontes oficiais ou talvez oficiosas, apenas um protótipo foi produzido, e neste caso, o aqui a mostra. porém, há indícios de que a história não é bem assim(no tocante a exemplar único) como veremos a seguir.

ele não é o único - diz o observador

e pensar que este exemplar foi moeda de troca - pouco valorizada - 
numa transação imobiliária, antes de ser adquirido pelo atual proprietário

acontece que o felizardo proprietário deste jeg TR,  observou em suas pesquisas pelo campo de provas da web, que existiam duas placas diferentes, portanto dois exemplares(elementar meu caro opas?) distintos. será ?

e agora? ser um ou ser dois ? ou mais de dois? that´s is the question

bom de frente e bom de costas
informações controversas, sempre foi marcante característica da história não documentada do jeg. inúmeras são as contradições, como no caso agora. de um lado, afirmação do marcos finatto - atualmente à frente da QT engenharia (fabricante dos últimos jegs) e filho do coronel finatto, que está ligado aos jegs desde a dacunha (não sei se também a ABC diesel, de hélio dacunha, que startou a fabricação) - de que apenas um exemplar foi fabricado.

de outro, opasgarage ( http://opasgarage.blogspot.com.br ) pesquisador, connaiseur, que adquiriu o exemplar e observou a existência de duas placas, portanto, na teoria, e na prática? dois exemplares distintos.




haja persistência para desenrolar a o fio da meada

raro exemplar, também, de guincho na traseira

resta a nós, comuns mortais, babar e ficar a espera de que surjam informações mais firmes, acerca da existência ou não de mais exemplares. por enquanto, seguem fotos do que se encontra na web.



                                        os velhos e bons cidade e campo 14
                                 (pena que não existam mais os 15)


tanque de gasolina em sua localização original




                                                               o protótipo, o tal exemplar único? em testes  



                                                                                                              o tal outro a mais ?

Saturday, August 26, 2017

corro de burro fugido; e não cor de burro quando foge

foto gentilmente enviada por opas garage

dos jegs colocados oficialmente à venda, sabe-se por fonte de revistas automotivas, que as cores oferecidas eram o branco, bege, vermelho, e azul, que não este da foto ora apresentada. 

como se explicaria o "azul-turquesa" deste exemplar? e o laranja? também aqui já publicado? bem como um portador de marrom aveludado?( já publicado no êmbolo de matéria sobre o jeg em teste, por aqui também)

mistério! cuja solução não coube até agora no desfecho com ares do "elementar meu caro watson" - até porque, esta frase não se encontra no sherlock holmes da literatura(foi inventada no cinema) 

única chave, ou indício, é o mesmo motorista na condução, aparentemente sempre em condição de testes e ou em fotos para material promocional(lâmina), inclusive para exportação( in english, of course).

quando se trata do jeg, mistérios é que não faltam, sempre suspeitos, nas mais diversas versões que circulam, desde quantidade de fabrico, a quantidade de 4x4 fabricados - esta perto de ser desvendada - até a mais intrigante: quantos modelos de teto rígido teriam sido fabricados? fontes "oficiais" falam em modelo único. observadores de plantão(publicaremos em breve matéria e material sobre) já localizaram placas diferentes, em exemplares de mesma cor, o que sugere ainda mais mistério.

agora, quanto as cores, o que sabemos ao certo, é que: não existe cor de burro quando foge. ou melhor, existe, mas é expressão inexata. o correto é corro de burro quando foge(porque o jegue quando fugido fica brabo).

eu não vou correr do mistério. mas se fosse você corria do jegue aqui porque já estou ficando muito bravo com todo este mistério. 

Saturday, August 12, 2017

laranja ou vermelho queimado? cor oficial, oficiosa ou repintado?

foto gentilmente enviada por opas garage

4 eram as cores que constavam no catálogo de vendas do jeg: branco, bege, azul e vermelho. mas curiosamente, em fotos de testes\lâminas de venda, surge esta, e também em teste da quatro rodas, eis que surge um jeg com cor gravitando em torno do marrom, sem falar no saia e blusa que mais lembra o amarelo do que bege, também mostrado em ação em pista de testes. 

quantas cores teria o jeg então? que anda a nos confundir mais do que as zebras com suas listas, que dizem não se repetem(alguém contou?) 

"eso solo dios lo sabe". entonces, por estas e por outras, sigo ateu.



Monday, August 07, 2017

não é porque é jeg que deixa de ser um puro sangue *

 *a cavalo ou no seu jeg. jeg um autêntico fora-de-estrada
foto gentilmente enviada por opas garage



Wednesday, August 02, 2017

vemp ou veículo militar protótipo também conhecido nas pequenas rodas como vw pagão


se você acompanha o voudejeg já o viu por aqui. nomeadamente numa foto frontal, durante sua exposição no salão do automóvel de 1976. mas nunca, nesta foto inédita, neste blog, visto de costas, em pista de testes, puxando uma carretinha, como parte do briefing para verificação de suas possibilidades.

a foto estava nos meus alfarrábios, até que uma remessa do erik reidler, alertou-me para o fato de que nunca a havia publicado, mesmo já tendo recebido a foto, também inserida num artigo do alexander gromow para o auto-entusiastas, cujo link transcrevo abaixo, e que revela a ponta do mistério que foi este projeto, muito embora até hoje não se consiga desvendar a passagem do vemp para jeg de batismo da abc diesel e dacunha. isto posto, tomei a liberdade de transcrever uma parte da conversa, para que os interessados saibam que o imbróglio não é para "sessão da tarde". e quem saiba algum sherlock nos traga a solução.

"Na fábrica Ancheta da Volkswagen ficou preservado o VEMP na versão 4x4, como eu cito na matéria: http://www.autoentusiastas.com.br/2016/09/schatzkiste-bau-tesouro/ mas é guardado a sete chaves - praticamente impossível de chegar perto e quem poderia falar algo sobre isto já faleceu. Mas eu fiquei extremamente curioso em relação a este projeto. Conta a lenda que o outro exemplar, um 2x2 (aquele que aparece na foto da 4 Rodas), foi "presenteado à Da Cunha (que também tinha uma empresa de cegonheiras que servia à Volkswagen e que era muito próxima, talvez até demais, do Schultz-Wenk - primeiro presidente da marca no Brasil - se bem que já se estava na era Sauer). A lenda urbana fala que com a não aprovação de seu VEMP pelo Exército Brasileiro, a Volkswagen decidiu ajudar a Da Cunha no desenvolvimento de um jipe, que acabou sendo o Jeg..."