Saturday, January 07, 2017

digam o que disserem ele ainda assim é o cara *


se você compra um jegue, esperaria dele um comportamento de quarto-de-milha? puro-sangue inglês ou árabe? certamente que não. então como é que  a quatro rodas afirma que pelos 17,2 segundos para ir do zero aos oitenta ou por não chegar aos 100, "por esssas e outras o jeg acabou empacando e deixou de ser fabricado em 81 " ? um jegue, é um jegue, ora pílulas. não espere dele velocidades estonteantes ou arrancadas de perder o fôlego(é o mínimo que se espera se um ser que se credita falso inteligente. tal como o animal que deu o nome, o jeg é um veículo para o "devagar e sempre". mais do que isso, é como a fábula do coelho e da tartaruga já que estamos fazendo analogias "animais". o devagar do jeg não é o "devagar(ou seria divagar) quase parando". é um jipe para quem o "don´t worry" não é acessório mas sim sua qualidade principal, e universal. resistente, econômico(na condução e na manutenção),desbrava caminhos com tenacidade, ainda mais se tiver um condutor que tenha o seu espírito de teimosia e obstinação. vai bem em trilhas leves a médias - e não fez feio em trophy´s da vida. 
originalmente concebido para ser um veículo leve de reconhecimento, sua impulsão baseava-se no fato de ter a inspiração da kombi(até hoje insuperável no que se propunha, segurança à parte) com seu chassi encurtado em 40 cm, suspensões, cx. marchas, e a mecânica à toda prova do vw boxer(não foi ele que fritou na segunda guerra nas batalhas do deserto), que chega sempre, mesmo quando desmilinguido, e de extrema facilidade nos reparos. sem falar que era um jipe construído com duas máquinas: "cortadeira e dobradeira". e que não teve tempo de ser aprimorado por conta dos mesmos interesses escusos de sempre que aniquilaram os projetos nacionais(gurgel e uma série de marcas de carros especiais- puma, miúra, farus, engesa,edra, etc,etc,etc) sobre a égide das leis do mercado, leis estas que favorecem sempre os mesmos, e fodem sempre os mesmos, por quê será ?
dizem que hoje no sertão as motos substituíram os jegues que perambulam ainda mais à míngua pelo sertão, sendo alvo de todo tipo de atrocidades para eliminá-los da paisagem, já que se tornaram" inúteis". logo eles, sem os quais seria impossível o desbravamento do brasil, com sua inacreditável força de trabalho esquecida em prol do estigma de animal chulo e" burro"(asno , jumento, jegue,jerico, asno-doméstico) 
mas quem seriam os maiores burros? responda você mesmo se não for um deles( por falar em analogias e estigmas, lembraria que as antas não são "antas" mas o ser-humano, em sua maioria)

é ou não, o mesmo espírito que quase enforca o jegue, pela carga descomunal a sua compleição, o mesmo que lhe cobra arrancada e velocidade final ?

Tuesday, January 03, 2017

sem detalhes *


especificamente falando, não do estado do jeg, da falta de dados do anúncio.
p.s. o jeg é de vinhedo. mas aparentemente, e assim sendo, nem pode se dizer que é "muita parra para pouca uva".