Saturday, August 01, 2015

o insurgente ou seria ressurgente ?


























vez em quando, não se sabe por força e obra do efeito randômico(que volta e meia trás o passado à tona) ou de seus asseclas operosos (ou preguiçosos que não tiram anúncios do ar) o "bicho" aparece. mas sempre faltando um pedaço, muito embora não perca a linha, apesar dos inúmeros detalhes que padecem do "efeito mandrake"(aparecem/desaparecem) não se sabe se por conta de postagem diversas ou dispersas, que nos fazem ficar por aqui. sim, ele já frequentou os primórdios do voudejeg.

dizem alguns lá das bandas do piauí. dizem mais ainda, ser o vendente (não confundir com vidente ou vendetta) um sujeito um tanto ou quanto chegado a aleivosias, salamaleques, penduricalhos e outras vicissitudes e indiossincrasias. há relatos de quem o quis comprar e a documentação era imbróglio e que por conta disto mesmo o então proprietário( ainda o mesmo ?) postergava, retardava, procastinava e quanto inquirido pela demora abria a caixa de ferramentas com o pretendente por melhor que fossem as suas intenções. 

assim para que não sobrassem sobre nós - para além do que já sobra - martelos voadores, fendas carpideiras, alicates vespas e seja mais lá do que for, nos limitamos a acompanhar de longe, apesar da curiosidade. é destes casos que o coice vem do proprietário - e também a mordida - e não do animal ou jipe.

"apesar dos pesares", como já nos referimos, há linha neste jeg, "apesar" do mandrake ter surrupiado parte da alma do jeg(não há nenhum logotipo a vista). as sinaleiras no para-choque não comprometem, e as portas de aço, raras por aqui, são uma constante em jipes europeus, inclusive em alguns jegs que foram parar por lá(mas com fechaduras aparentes que não é o caso deste, se é que as tem ou em fase de colocação).

a falta dos "us" de apoio ao para-brisa basculado (os "us" são plus, e são raros os que as trazem) também não é o fim do mundo. e ausência do limpador direito também é "acidente de percurso" certamente, tal como a ausência dos espelhos retrovisores.

de resto, tampa do capô alinhada - não é fácil ver um jeg com este item nos trinques -  e a curiosidade da extensão da capota sobre as laterais da grade do para-brisas. agora, a janela enrolada para fora não é legal não. se está amarrada é porque o sistema de molas não está lá(as molas costumam dar um canseira quando cansam. mas nada que não se resolva mesmo sem adestramento)

nos top ten (inexistente aqui no voudejeg) este jeg certamente entraria. pois se assim está está porque o burro se amarra onde o dono manda. e cabe ao novo dono, deixar o bicho solto das amarras e alimentá-lo com algo mais que "capim do mato".

feno, "ração", aveia, cenouras e carinho, e o jeg agradece.







Tuesday, July 14, 2015

nem todo jeg é do caraças*. ou: não basta ter o nome tem que subir a serra da originalidade

* caraças para além da referência ao topônimo geográfico, em portugal é o equivalente ao nosso do caralho, ou seja bestial, como diriam lá eles, o que não é coisa de bestas, mas sim genial.

p.s. por muito menos do que este acabamento das janelas já vi muito capoteiro descapotado por ai.

mas de frente até que dá para encarar



tirando o posicionamento das paletas do limpador(do para-brisa) que denunciam ou falhas no sistema de fixação/rotação ou ainda algo mais grave como por exemplo folga nos eixos e ou motor/acionador das paletas com power baixo cujo conserto que preste ou novo não vai sair barato. de resto tampa do capô alinahdas, logotipo no lugar, e original, salvem os deuses muares, guincho que não escoceia, desculpando-se a falta dos "us" que recebem o para-brisas quando basculado. o espelho cromado, em apenas um dos lados não complica a bela visão que, infelizmente, não se mantém no todo. fazer o quê? bier e fest demais?

mais bagunçado do que quarto de cunhado/a




convenhamos: esta capota arriada está parecendo mais quarto de cunhado que se aboletou na sua ausência no famoso quarto de hóspedes que cada vez há menos porque cada vez mais não temos pachorra para quem quer que seja a desandar em nossa casa mesmo que seja um belo para de coxas à tira-colo. o estribo fechado costuma ser uma precaução daqueles que tem pesadelos com o pé preso no vão do original. os pneus fogem ao original sherpa(cidade e campo, firestone 7x35x14 que a maledeta empresa nos deixou como consolo após encerrar a produção do aro 15 que era muito mais afinado com a proposta. agora imperdoável mesmo é tacar uma serra em cima do logotipo lateral original do jeg. é mesmo caso de dizer, bastante chateado. caraças!

nem vou falar do estrado do logotipo no painel senão ainda vão me mandar enfiá-lo naquele lugar que não é nem um pouco original



e como desgraça pouca é bobagem(bobagem é o caraças) eis que temos aqui um volante que é um cisco no olho do tamanho de um seixo, num painel que botões a mais(não originais) idem chave, mantém a quase integridade aos que sabem apreciar a riqueza da simplicidade. agora capa nos pedais é esmalte em ferradura no casco de quem é carne de pescoço. cabe dizer que, dizem os entendidos, a forração do assoalho com famoso material "chão de ônibus" pode trazer consequências graves quando numa batida, pois o impacto o faz levantar igual tampa de lata de sardinha cortando o que tiver pela frente seja pé de macho, moça, criança ou cachorro indômito. melhor não arriscar e partir para soluções ditas mais seguras. no mínimo seu pedicure agradece.

protegem o pescoço, sim, mas são uma pescoçada do caraças



mesmo sendo o jeg um carne de pescoço há quem julgue estes protetores necessários e não sou eu que vou dizer que não. mas que são umas verrugas do caraças lá isso são. então fico com o olhar nas alavancas do selectraction(nas extremidades da alavanca do freio-de-mão, cujo formato no jeg são diferentes das do gurgel, porém com a mesma utilidade. se ainda não sabe pra que servem, use a cabeça com ou sem protetor para descobrir pois pode lhe tirar de muita enrascada, isso se não estivem ai só de enfeite, já que a maioria anda com o dito cujo totalmente desregulado e sem ação, o que sempre uma merda na hora da ação, se é que me entendem.

com cara, quer dizer lombo, de pagode chinês

 

tirando os escapes originais do gurgel(não do jeg) e a solução harmônica( a tal telinha) para cobrir o vão entre os mesmos, esta traseira é um mixto de altos e baixos. no alto, a tampa do motor, alinhada, intacta e com as lanternas de placa(que são da kombi) também alinhadas. agora um galão que mais parece uma hérnia, lanternas que não seriam das piores se não houvessem as originais em cada esquina para compar, com o que parece ser luz de ré a direita e não a esquerda(ao que tudo indica a esquerda anda tão apagada que nem em luz de ré ganha algum brilho) e a tal caixa de som em marrom coco, fugindo a dobradinha azul e preto, acabam por ser capim alto em paisagem tão florida.

as vezes quanto menos se mostra mais se valoriza

 

depois das considerações feitas sobre a foto da traseira descapotada, com a mesma fechada, quase se recupera o andar da carruagem não fosse a frouxidão da capota mal endêmico nos jegs. o gancho de reboque também não é o mais indicado, até porque poderia receber o gancho pau para toda obra devidamente certificado pelo detran que o tornaria apto a estrepolias maiores ao reboque no singular e no plural. pra quem não é um pentelho do caraças como eu, olhando uma traseira destas sem maiores exigências, se tem quase um jeg do caralho, mesmo com o vulto denunciador dos protetores de pescoço pra baixar o tesão. capota fechada cria-se uma perspectiva onde o galão não parece tão jegue, mesmo que você me diga que os jegues são do universo avantajado. mas creia, coisa grandes demais acabam por ser um problema porque não é todo mundo que as aceita enfiadas onde quer que sejam.

quanto o estado do motor traduz valentia ou relaxamento ou nem uma coisa nem outra é atestado que se preze



tamanha sujeira e eis que temos aqui um motor com cor de burro quando foge. teria o proprietário achado que a mistura ferrugem e barro dão o certificado de todo terreno para o jeg? já que há uma ignorância sobre as possibilidades do fora de estrada com do jeg? mesmo que um jipe com este nome não traduza outra coisa que não aptidão para fazer o que pode, o que não pode, e muitas vezes o que não se deve. mas enfim, durma-se com uma zurrada destas. pela porta aberta vê-se que está equipado com filtro para trabalho pesado, que tanto pode ser os da kombi nova ou antiga, cujo filtro de ar também pede-se pela referência corcel. bobina ao fundo(onde normalmente se fixaria o módulo) e distribuidor aparentemente de não ignição eletrônica, fiquei com a dúvida sobre a engenhoca instalada no lugar original da bobina e tamanha quantidade de fios. mas isto não é assim uma surpresa, há mais fios entre o motor e a imaginação do que supõe a minha vã aleivosia. pra terminar o suporte de fechamento da tampa do motor, de cuja eficiência não duvido, mas que me lembra lá a desproporcionalidade dos protetores de pescoço(cabeça) já que jegues não tem chifre por mais que se queira ou eu queira botá-los.

Sunday, June 14, 2015

os últimos dos moicanos


























a produção do jeg foi assaz restrita, sabem os que o tem, e deduzem os que não, pela pouca frequência nas ruas ou nos anúncios de venda.

pois bem, este o está. em estado que não vale a pena comentar, já que o novo proprietário terá trabalho duro pela frente. e assim fica o lembrete: pelo amor dos deuses, automobilísticos ou não, e sejam lá quais forem, que se retire esta grade central que por falsa simbiose ali foi instalada, lembrando, de longe, o munga, o velho e não menos bom, candango dkv.

o que mais dói em jegs assim, não é ver o estado de abandono e ou degradação. é o que fizeram nele antes de ficar assim, quando não o assim ficar por conta de coisas como esta.

tal e qual, o animal, usa-se, abusa-se, maltrata-se e depois abandona-se. depois, resta-se apodrecido em algum canto de estrada ou beira de matagal, quando não destinado ao matadouro.

o mal dos jegs/jegues, é o homem. mas estes também, raros, podem significar a sua redenção.

há algum homem destes nos lendo por aqui? por que dos outros sei que "está cheio".



não há muito o que dizer, apenas muito que lamentar



























oxalá a falsa lucidez que não se espante com a tarefa de recuperar/restaurar o velho jeg. se serve de consolo, já que o jeg tem a cor do vinho, não dizem que quanto mais velhos, melhores? - não me venha com a tal falsa lucidez da argumentação de que velho sim, o vinho, mais se mal conservado, avinagrado. é apenas uma metáfora. porém as rodas traseiras de tala e tamanho superiores as dianteiras não o são. se resulta? quiçá. experimentem, e tirem as rolhas das dúvidas. 

Wednesday, May 27, 2015

não me diga que você vai amarelar

da asa norte de brasília, capital hoje muito mais decantada pelos escândalos da violência( e da miserabilidade da saúde pública, aliás são tantas que não se pode mesmo ter dúvidas que estamos na capital do brasil) que se lhe atribuem periférica mas em cujo vórtice perpetram-se as maiores bandidagens que se tem notícia na história deste país - e "abram-se parentes"(perpetradas por todos aqueles que se dizem representantes do povo, de deus, da ética, da justiça, da soberania e do caralho a quatro), eis que surge o cavaleiro muar à venda que nos chama atenção pela imponência emanente da cidade onde todo o poder que emana do povo - segundo um certo deputado expulso do psol emanaria de deus(só se for do deus mamom) - deixaria qualquer jegue(o animal) na ponta dos cascos. quiçá este jeg não nos incite a demonizá-lo pela proximidade ao poder. 

mas de cara vou avisando logo: se você é daqueles que acha que pode comprar um jeg por "cinco, dez pau" vá tirando logo o seu cavalinho da chuva que este vai além dos trinta mil. 

e isto tudo porque brasília é uma cidade cara? não caro (e)leitor: é que democracia é uma coisa "cara" mesmo: de se ter e manter, de maneira que cada um possa pedir o que quiser e cada um possa pagar. e quiçá se quiser(mas com o que é seu e não verba pública) o que quiser pagar, sem que se tenha de sair por ai crucificando ou sendo crucificado  porque não tem ou porque tem demais. e que este preço é assim caro para que saibamos valorizar o que é tê-la, a democracia, que é sempre mais barata do que julgam aqueles que querem acabar com ela em nome da correção de desvios. isto posto, nunca é demais lembrar que não há caminhos sem curvas para se chegar as retas. e que as retas, tão somente retas, não nos deixam nenhuma opção de escolha a não ser seguir em frente mesmo que seja para o abismo. o que tem de ser reto é o caráter(a tal "retidão do caráter") não os caminhos. isto posto sigamos adelante.

o outro lado da história ou a faca de dois legumes


























quando mostrar a lateral pelo lado do "zequinha"(direito) você saberá. por hora registre-se que estes santo antônios findam lembrando uma bazuca mas sem o seu poder de fogo. e que este tipo de janela, que foge ao formato original, é uma faca de dois legumes(sempre) para um jipe: favorece a visibilidade de motorista em manobras e passageiros para a paisagem mas também torno a viatura completamente devassável de maneira que nem uma caixa de fósforos poderá arriscar deixar dentro do jeg.

"roda roda e apita"


























(mal) acostumados a ver o jeg com todo tipo de pneus e rodas que lhe dão caimbra( e fungo nos cascos) se não temos aqui os "sherpa" (cidade e campo firestone 7 x 35 x 14 ) temos um lameiro cujo desenho da banda de rodagem não faz feio em conjunto com uma bela " mexicana" que apresenta um interessante detalhe na complementação/proteção do espaço característico das cinco furos originais. o detalhe é que nos primórdios, tal como o gurgel X-12, os jegs saiam com aro 15 bem mais apropriado para seu desempenho. mas 14 ou 15, eis um belo exemplo a ser seguido.

resistindo ao "olhar enviezado"


























para não repetir aqui, o que falarei nos posts subsequentes, digo apenas que a fixação da capota por botões de pressão é uma das piores coisas que pode fazer consigo e com o jeg, estética e praticamente falando. para já capota nunca ficará lisa e alinhada como deve. em pouco tempo tende a uma frouxidão tipo bandeira despregada, como se já não bastasse que o alinhamento dos botões nunca é conseguido. há uma maneira simples, barata, eficaz e invisível de a fixar, e de tal maneira que uma dúzia de gatos pode dormir na sua capota que ela não perderá o estique. no mais, que beleza de frente, mesmo com adoção dos faróis de milha - bem equacionados - limpadores alinhados, "us" de amparo ao para-brisas quando basculado e os logotipos, ah! os logotipos, no lugar que lhe merecem e o jeg merece. dúvidas apenas no campo de visão dos espelhos, um problema crônico dos jegs por conta da perda de visibilidade das janelas(mesmo que faça em material com filtro UV), que costuma ser resolvido com aumento das hastes, tornando os espelhos salientes, ou passando a usá-los quase no topo da capota, tal e qual um modelo que publicamos aqui rodando na alemanha. jeg, vw, alemanha, 7 x1, pra você ver que tem tudo a ver.

o logo da vw é para lembrar as voltas que o mundo dá* ?


























original a direção não é. mas é certo que houve o cuidado ou o acaso tratou de resolver da melhor maneira que já vimos aqui para quem não usa o volante original. de resto os botões em linha, na quantidade que não vai além dos exageros, as seta jipe com magnífica presença, e o tom de preto que se reduz o espaço(o preto segundo a psicodinâmica das cores) dá a sensação do espaço ser menor do que é - o jeg tem espaço para suportar isto sim senhor - confere um ar onde a combinação com o amarelo chama para a classe que é sempre maior num jeg original. um cromado na base da alavanca de marchas não diz a que veio para quem olha a foto mas não se vê o "selectraction" - o auto blocante manual, aquelas duas alavancas paralelas ao freio de mão que para quem sabe usar poupa de pedras e areia nos sapatos, para não dizer lama e barro. no mais um detalhe(mais jipe do que isso impossível) a aba da bolsa do "porta-trecos" a dizer que aqui há um jipe mesmo que seja metido a besta.

* o jeg é uma derivação do projeto de jipe abandonado pela vw brasil, a quem muitos chamam "pagão".

o que a bunda não sente aos olhos custa outro tipo de lágrimas


























poderia dizer que em jipes(jegs) há uma máxima em relação aos bancos: se opta pelo conforto(e segurança) perde o assento. é a tal coisa, a proteção das lombares dá-se as custas do desconforto da memória. é o que aconteceu aqui. olha-se para os bancos e outro carro se nos apresenta. quanto a mim é demais para um jeg. mas o detalhe do cinto de segurança na cor do carro não é coisa de "fru-fru" não. é um bem cuidado.




quando o inferior é mais que o superior


























esqueça o volume e a impressão, que não é das piores, neste ângulo, causado pela capota, e concentre-se no detalhe do logotipo lateral jeg preservado, nas aletas de respiração do motor, na porta esticadinha à caráter, no conjunto das jantes ou rodas, como queira, que apesar de não serem originais estão perfeitamente integradas ao espírito da viatura, sendo um destaque que é sempre bom atentar para você ver onde pisa. não vou me referir ao conjunto dos espelho retrovisores(não originais) que encorpam o jeg para além do desejado mas que não deve ser penalizado por isto. agora o detalhe do estribo, banguela, é que não bate bem, porque não é uma coisa(tubular) nem outra(chapa inteira de para-lama à para-lama).

o bom é inimigo do ótimo *


























se nem tudo é perfeito, quando se vê esta diagonal alinhada, fica-se a perguntar: por quê não se chegou tão perto ?

* expressão usada em portugal para acentuar que a satisfação com menos não nos leva a fazer/esforçar mais ou coisa parecida de modo a atingir a excelência. o que se constata neste jeg

entre a obscuridade da luz e a tapada


























a quase perfeição de uma traseira maculada por um luz de ré que equivale a uma corcunda no meio das costas. menos mal a tapada do motor, e o escape que não se coaduna com o dna jipeiro que deveria ser preservado no jeg por todo o seu histórico. por conta eis que há quem levante a cabeça e dê de cara com uma capota com trejeitos de peruca(mal sentada) e protetores de nuca que nos levam a sentir uma bafo indesejável. ainda assim, a traseira do " guo" é "tampa".

tira-teima ou extras pra quem te quer

belo perfil, independentemente dos senões

























a tradicional tira estica capota presente. ausente o para-sol item obrigatório e passível de multa pela ausência



























recaro de mais pro meu gosto

um marcador a mais no painel de uso não identificado, ainda bem que observou a simetria


o bolo-fofo da capota decididamente não bate bem, assim como os botões



Sunday, May 10, 2015

inteiro, apesar dos pesares


























sem martelinho de funileiro nunca dá para dizer que uma lataria está enxuta ou não. mas na aparência, este jeg parece conservar o basicão - que não é pouco - intacto. houve a preocupação de refazer a aleta de respiro do motor conforme o design original, o que é louvável, mas a soma dos outros detalhes é uma vexame, onde pode-se incluir o volante mas que vá lá pelo menos não é como " as estrubicâncias" que já vimos por aqui. jantes ou rodas como seja que você chame são as famosas mexicanas, que funcionariam melhor com pneus mais adequados. mas não vamos exigir demais do bolso. painel intacto e extintor dando sopa na lateral direita. convinha deixá-lo no interior do capô. fica seguro e mesmo em caso de incêndio dá tempo de retirá-lo e usar. se não apagar o fogo, também não apagaria estando onde está, não tenha ilusões. mas como verde é a cor da esperança, quiçá, o jeg encontre alguém que tenha maiores cuidados inclusive recuperar os logotipos que são indispensáveis a um jeg e proprietário que se e os preze.

nem com chá de mato verde



























estes faroletes que mais parecem olhos de caranguejo não tem cura. isto posto salva-se intacto o falso estribo aqui num ângulo privilegiado para quem tem um destes - há também as versões, originais sim senhor, tubulares - para o caso de uma restauração. nisto, este jeg não perdeu a linha. no resto, deu mato.

sem fermento nem unguento


























não há muito o que dizer - mas muito a fazer - quando um jeg chega a este estado, que absolutamente não é terminal. os bancos bolo-fofos podem poupar a bunda - as hemorroidas nem tanto - do cidadão(ou cidadã) ao volante mas são tudo que a mística de um jipe não precisa. mas como a agora vem crescendo a mania de chamar suv de jipe e vice-versa, culpa também dos excessos de comodidades acrescentados(isto vicia e deforma, a forma física inclusive para não dizer que destrói o psicológico) vamos levando com esta nos novos e reformados. isso dói mais que as ditas cujas mencionadas quando dilatam para além do piloro.

diferença entre marra e querer fazer as coisas na marra


























para-choque parrudo - hoje diz-se bombado - dá uma certa marra a esta traseira. agora as sinaleiras de caminhão é querer fazer na marra uma adaptação que afina o para-choque. os jegs da primeira fase usam realmente lanternas de caminhão. mas não estas, que são somente sinaleiras. e como maus sinais nunca vem só, este escape pumeiro, sob a tampa de kombi(esta tampa do motor não é original) somados aos encostos de cabeça que são uma dor a estética, não bastasse o vara-pau do santo-antônio. depois eu é que sou marrento.

Sunday, April 19, 2015

tudo em família ou chegando nos braços da mamãe para inicio da restauração dos jeg dos bortholuzzi


























uma das perguntas mais frequentes que fazem ou se fazem aqueles que vão restaurar um jeg é: gasta-se muito dinheiro?

"ora direis ouvir estrelas e eu te direi no entanto": se gasta-se muito eu não sei; mas sei que não se gasta pouco. mas o mais certo é que deve-se gastar o suficiente. nada além ou aquém disto.

porém o mais importante não é o custo em si - muito embora deva ser levado em consideração - para a obtenção de um resultado final que não seja um insulto ao seu bolso, ao seu coração, e aos seus olhos e aos olhos daqueles a quem você vai propiciar tal visão. 

atenha-se ao fato de que o tempo é fator preponderante. tempo de menos: erros e desastres demais. tempo demais, não será garantia de acertos em dobro ou elevação ao altar da perfeição. principalmente se você quiser dar importância aos detalhes que é onde mora o perigo, seja este perigo denominado de deus ou o diabo(esta duplinha gosta de andar junta) pois qualquer tempo empregado em demasia, seja em qual for a atividade humana, traz a desgraça do boring, pois em nosso relógio biológico há um mecanismo que ao tempo que nos impele a rapidez ou ao retardamento também nos remete a certeza de que não se pode ir além do tempo necessário para fazer as coisas como se devem - se serão feitas ou não, é seu o livre arbítrio.

no caso deste jeg, a julgar pelo trabalho de recuperação/restauração realizado no X-15 que mostramos logo abaixo, tudo leva a crer que o deus tempo será benevolente para com os homens que tiveram a benevolência a seu favor. que assim seja.




pra coisa entrar nos eixos


é muito fácil você se perder num restauro antes de se achar. não se perca das prateleiras pois


pacote completo. agora é só arrumar no lugar


o recado para as crianças serve para quem vai restaurar também: slow down boys (não tenham pressa garotos)


num restauro/recuperação muitas vezes o mundo vira de cabeça pra baixo



não se esqueça de que é muito importante saber onde você vai amarrar o seu jeg


se as coisas por baixo vão bem as de cima irão melhor


o jateamento é uma etapa fundamental para se por tudo à limpo


descoberta arqueológica



























na recuperação e ou restauro de um veículo antigo, o caso o jeg, boas e más surpresas nos aguardam. mas nenhuma surpresa má, por maior que seja, supera a emoção de descobrir uma coisa como esta incrustada na lataria do seu jeg, e que só se revelou após o jateamento, razão também pela qual a imagem não se mostra melhor. 

agora o que um logotipo do jeg utiliário 4x4 está fazendo em um jeg 4x2 é um outro capítulo que está acima dos desígnios de nós simples mortais. neste caso, penso que talvez convenha aceitar o desígnio dos deuses e não cascavilhar a tal origem, pois o mais importante já foi descoberto. seu amor por fazer renascer um jeg.

Tuesday, March 31, 2015

o vermelho do pt pode estar em baixa. mas aqui os jegs vermelhos estão mais em alta do que as cores do tucano

detalhe dos limpadores do para brisas devidamente alinhados 
e espelho retrovisor apenas no 
lado do motorista
























não se encasquete. o que está sobre o capô não tem nada a ver com este jeg. (foi apenas esquecimento momentâneo do " pacote) que sendo das antigas - ainda é dos modelos iniciais que vinham com as "redutoras da kombi" .

apesar da falta dos "us" de proteção ao para brisas quando basculado (deitado) e da inversão das grades protetoras do farol(que não dá para dizer se são originais ou reprodução) este jeg incrusta-se na galeria dos melhores jegs que já passaram por aqui, confirmando a tradição de que os vermelhos- pelo menos aqui- vão mandando bem.

de calombos, brincos e outros " ilhoses"



diria que há um ligeiro deslize na capota na parte detrás(a costura fora do eixo do santo antônio e o fato de não estar esticada - é o que acontece por quem opta pelas dobráveis-veja a estrutura à mostra) que tem o recorte das janelas diferente do original.

chama atenção também o detalhe do duplo estribo, mantendo o original em chapa lado a lado com o tubular. e a aleta da respiração está com um posicionamento diferente, de modo que o ar só sai e o fluxo de entrada é mínimo, isso se houver, pois o correto é que as aberturas estejam perpendiculares(frontais) ao vento. 

por fim, a tampa do motor não está com o fechamento completo(pode ser que não estivesse totalmente fechada na ocasião da foto) pois se assim fosse ela não apresentaria aquele ressalto.

mas convenhamos: até eu que sou cri-cri me rendo ao perfil deste jeg, tanto que não vou descontar os "calombos" dos apoios de cabeça preferindo me concentrar nestes verdadeiros brincos que são as rodas originais em cinco furos.

não é noz, é castanha, se for

para alcançar esta altura, ficou a dúvida se foi apenas o giro da castanha 
ou se a manga de eixo foi duplicada. tem coisa de cima que só se percebe por baixo.

a frente de um jeg sem" nós"

exceção na corda no guincho, que é basiquinho mas profissa. para manter um jeg destes assim, acredite, você tem de dar nó em pingo d´água

quando não, uma verdadeira caixa de pandora



tudo como manda o figurino. incluindo o detalhe das borrachas em ordem. quando não, o habitáculo vira uma piscina com pretensões de semi-olímpica.
para completar o(s) detalhe(s) para além do logotipo jeg supremo no seu posto, e do guincho(com corda?) o suporte universal, e para sempre insubstituível, da tampa do capô quando levantada: o indefectível e pau para toda obra o cabo de vassoura .

afivelem a capota, não os cintos - quer dizer o cinto também mas não como no filme









por outro ângulo, o espaço destinado ao galão, com a sutileza dos furos para fixação da cinta que o sustenta. agora parece que os furos na chapa que apontamos na foto anterior sumiram. mas fica a boa dica da fixação da capota por fivelas. é sempre mais saudável, inclusive estética e praticamente falando, do que a fixação por botões ou zipers. a não ser claro que você tire e coloque a capota com frequência.

p.s. a peça em ferro que aparece encostada ao jeg não é equipamento original;)

um "coração" sem gorduras



o velho e sempre bom 1600, ainda no platinado, com filtro de ar para "trabalho pesado", o que acaba por ser um pleonasmo. afinal: desde quando há trabalhos leves para jegues?

para reduzir o contato,fricção entre a tampa do motor, o ideal é colocar uma espécie de junta - com material antifogo - no encaixe que agora está a descoberto. fica justinho e sem barulho. quer dizer, o barulho do motor é que são sempre serão elas. ficou a curiosidade sobre os furos na chapa do lado esquerdo? alguém se habilita ?

em épocas de direita assomada um escape à esquerda

escape da variant? talvez. detalhe de um nunca visto protetor. no geral até que passa.

Sunday, March 22, 2015

comme il fault, nem de longe. mas se todos os jeg tornados não originais assim fossem, eu ficaria sem graça
























eis mais um exemplar "germânico" ou pelo menos incrustado num site de língua alemã. já andou por aqui mas desnudo ou parcialmente engalanado que seja, provavelmente em meio a reforma ou saído de alguma esbórnia pois estava sem capota.

este jeg tem equilíbrio nas quatro patas e no seu sorriso algo maroto. as lanternas não originais até que não incomodam muito. mas tascar o logotipo vw no lugar do logotipo jeg é imperdoável. e eu, assanhadamente em nome dos "cavaleiros da sociedade muar " não posso deixar de lamentar o jeguecídio logotípico e protestar(mas sem pedir impeachment, apesar de tanto lá como cá, as mulheres estarem mandando feio). e´inda mais, digo isso, numa terra onde fácil fácil seria reproduzir o logotipo original. internet não é só para facebook meus senhores. tio google está dando sopa com os logotipos, e provavelmente haja vida inteligente nos instagram e pinterest da vida(eu duvido mas) para não auto promover o voudejeg onde os ditos cujos estão dando mole a procura de quem os copie e faça bom proveito.

de resto, o "426" não faz feio com seu " protetor de faróis" apesar de dos dois orifícios de calibre não determinado abaixo do logotipo VW(algum revoltado por lá não estar o original? não cheguemos a tanto) sugerirem pelas linguetas acima do guincho(boa a solução discreta para a mesa de guincho, aproveitando o para-choques original) que estão ali feito línguas de quem subitamente foi tirado o pirulito.  

o espelho, que por cá seria: "ou derrubo motoqueiro ou motoqueiro me derruba " ganha destaque. com não ?