Friday, August 23, 2013

equilibrando o desequilibrio


proposta de step diferenciado para o jeg. provavelmente pela tala do pneu a deslocação para a esquerda deu-se para aliviar o campo de visão e também porque, na maioria, dos casos, o "zequinha",  o dito cujo acompanhante, mulher, filho, etc, pesa menos, com exceção dos "malas"(estes pesam toneladas) que o condutor, e assim se tem em tese o equilíbrio.
é a tal coisa, equilíbrio é algo difícil de se conseguir na vida e nas alterações do original. chama também a atenção, apesar do destaque do step, o bagageiro de teto, no melhor estilo "toyotas alongadas" de pernambuco(joão alfredo, brejo da madre de deus, surubim). tê-lo centrado também não significa que o equilibrio foi alcançado. deste mal eu também passei a padecer, pois revela-se de utilidade cúbica, principalmente em viagens longas e que necessitem ser apetrechadas. mas não deixo de me fustigar toda vez que não me deparo mais com a visão original. entre a forma e a função mastigo a dor da função sacrificando a forma, o que é inevitável - com raríssimas exceções - sempre que não são pensadas em conjunto de nascença. a falta de equilíbrio nascituro resulta no que vemos: um universo onde tudo conspira para o desequilíbrio; até mesmo do equilíbrio do caos.

Thursday, August 22, 2013

pra tirar o peso da consciência

a adaptação de uma vareta de apoio permite a sustentação do capô e seu "contrapeso" enquanto você manuseia os conteúdos sem necessidade da hipertrofia, no mínimo, dos bíceps. detalhe do bocal de gasolina que permite o abastecimento sem abertura do capô - para não sacrificar a vareta, a paciência ou os biceps? - o que não se pode dizer que não seja prático, ainda que prefira a segurança do bocal interno. este merecia uma melhor colocação para evitar o efeito "umbigo descentralizado". atentem também para o estribo "tampado", para evitar o trauma de tornozelos partidos, possibilidade residente no vão dos estribos tubulares característicos do jeg. de opala, os bancos não são de origem(os de origem ou são do fusca ou os usados nas mercedinhas 608. idem as calotinhas que não ferem o visual. afinal, quem vai observar calotinhas tamanho apelo focal do step sobre o capô?

in tempo: o veículo já não usa mais o step neste local após a adoção do bagageiro integral. a imagem precede a modificação que dar-se-ia pouco tempo depois. os bancos opalinos deram lugar a bancos de fiat. o jeg assim, pode ficar mais confortável - para alguns - mais motiva relinchos.

"che reiventado"

em vez de galão uma "galonêta". segundo o proprietário para ficar mais proporcional. o detalhe é que tanto o logotipo jeg, que é central, como o che, que é de esquerda, foram para a direita.o escape é de brasília, sem a grade de ocultação que tornaria a traseira, digamos, reacionária.

faça o que eu digo. não faça o que eu fiz?

depois deste encontro, não demorou muito e lá já estava eu também de bagageiro que revelou-se de grande utilidade. mas o jeg original, sem "aparelho nos dentes" terá sim - e sempre - um sorriso que se espelha no sorriso de quem o descobre único - e original - pela primeira vez ou de volta por alguma trilha das lembranças que não foram mexidas.