Wednesday, April 09, 2014

o exército alemão testou. no brasil, uma portaria do exército vetou o motor traseiro. em nome da defesa nacional ?




a previsão de fabricação das unidades 4x4 em novembro de 1980 substituindo o modelo 4x2 não se concretizou. tampouco o planejamento da fabricação inicial das 5 unidades por dia até atingir as 27 no ano seguinte. pensava-se que na primeira fase quase toda a produção seria exportada por meio de um distribuidor suíço para o mercado comum europeu (supostamente alemanha e itália já haviam feito encomendas) - para o mercado inglês a venda dar-se-ia por outro representante. ao preço fob de 5.138 dólares. 

na dúvida? lembre-se que na época não havia photo shop

















matéria da quatro rodas nº 243, outubro de 1980.

transmissão, câmbio, estabilidade: pontos fortes








reclamar de barulho num jipe é como reclamar ao síndico porque a mulher dele ronca.

já as críticas ao desempenho em termos de velocidade pelo uso do motor vw 1600, com a ressalva de que ele não compromete, traz a informação de isso poderia ser melhorado com o uso de motores maiores, uma opção que a fabrica ofereceria(esta é novidade para mim)

"soltava as tamancas" entre pedras, buracos, e lama. às vezes convinha sair do lado

contrariando as expectativas- inclusive as sobre utilitários - o jeg entre pontos positivos e negativos, saia-se bem, com boas marcas e sem grandes mancadas. mas isso parece não ter sido suficiente para ele ir além da rota prevista, muito embora esta parecesse asfaltada, ao contrário dos caminhos enfrentados no teste.
deve ser, porque no brasil, asfalto é sinônimo de armadilha, quadrilha, cratera, e morte.

digamos que o jeg sambava nas canecas, sem quebrar o salto












decididamente a retomada não era o forte do jeg. mas é preciso ser muito estúpido para comprar um jeg e criar expectativas ou exigir retomadas de velocidade em outro nível. isso, nem com supositório.

como diria um certo comercial, desce macio










o teste de consumo não foi algo favorável.
mas teste de consumo de veículos em revistas especializadas é como aqueles testes de gravidez vendidos em farmácia: qualquer que seja o resultado, é bom confirmar, pois quem confia,de um jeito ou de outro, pode ficar ou ir pelo caminho errado.

bom para exportação e ruim para o nosso " exigente mercado" ?

ainda hoje muita gente se questiona - e me questiona: se o jeg era tão bom assim porque diacho não pegou e ou deslanchou em nosso mercado?
certamente não sou o mais indicado para responder. mas tenho cá umas teorias - no país do futebol, todo mundo não é técnico?
que em próximos posts pretendo esboçar. mas certamente, custo, logística e imagem de marca/produto tem haver. e é claro as "forças ocultas" de sempre, que sempre estiveram contra o automóvel genuinamente nacional.

nos bons tempos do "pezão"



destaque para a valentia - que muita gente não acredita - e a lembrança de que originalmente o jeg usava pneus cidade e campo 15(hoje não mais fabricados) e tala 5,5m com rodas de aço estampado.
o senão, segundo o mesmo texto, para o motor: "fraco, e barulhento". 

interessante é que foi com este motor fraco e barulhento que os alemães tiraram o sossego de todo o mundo. e agora?