Saturday, December 30, 2006

visita de fim de ano

mehari da citroen. alternativa de 4x4 baixo custo, para veículos "fora de estrada".
carroceira de plastico(abs), cor já imiscuida na mixtura quando da confecção. montado sobre o chassi do dayane, a evolução do 2CV, concebido pelo mesmo pensamento.

Saturday, December 16, 2006

manual dos cavaleiros do império muar*

sr. proprietário, quer dizer, cavaleiro

cupom de entrega do veículo

termo de garantia



registro das revisões

planilha de manutenção



empaca e anda do seu muar



instruções gerais I



instruções gerais II

instruções gerais III

instruções gerais IV

manual dos cavaleiros do império muar (última parte)

além do envio para publicação do manual do proprietário do jipe jeg dacunha, josé delia filho cunhou a expressão" cavaleiros do império muar" .

Friday, December 08, 2006

graças ao finato o seu jeg não precisa ser finado ou desafinado

marcos finato da QT/engenharia concede-me, e por extensão a todos os jegueiros, a sua atenção e gentileza, prontificando-se a responder dúvidas sobre o jipe jeg dacunha.
a QT /engenharia, para quem ainda não sabe, é o nome da empresa que passou a abrigar as idéias do projetista do jeg, sobejamente conhecido por cel. catharino.

marcos nos contactou já há algum tempo, tempo este em que contactamos o mail list dos frequentadores identificados do voudejeg, para uma elaboração mais democrática de uma lista de perguntas, que completa agora o seu processo final, aberta a quem aqui chegar.

dentro de 15 dias enviaremos ao marcos finato as dúvidas e curiosidades que por certo, dentro do possível ele nos responderá.

eu comecei a minha lista perguntando pelo nome completo do catharino, sem abrir mão claro das perguntas técnicas.

se alguma coisa lhe encasqueta, a hora é esta. quem não pergunta, fica atolado.

tudo em família

as iniciais que estão na lateral do deste jeg , R.A.D.F.R. DACUNHA, não são a sigla de qualquer característica especial da fábrica e sim as iniciais dos nomes do pai, mãe e dois irmãos somados ao sobrenome da família do fábio schiavon "da cunha", que nos acompanha nesta viagem desde o começo.

Sunday, November 05, 2006

companhia alto!

o detalhe das lanternas traseiras "não originais" não é suficiente para camuflar o veículo com pintura de campanha. trata-se do jeg,em uniforme de campanha do maurício travesso(fotos gentilmente enviadas pelo emílio emifran)

companhia marche!

em boa companhia o jeg vai longe, mesmo à paisana. este exemplar está" camuflado" sem o logotipo frontal e lateral direito. presumivelmente o esquerdo e traseiro. e está equipado com um santo antônio que não é original. mas, menos mal, está apto para o combate. vai encarar?

nascido para matar

o jeg foi concebido para serviço militar. acabou como "excesso de contigente", por contigências muito pouco esclarecidas até hoje.

Tuesday, October 31, 2006

e o jeg, em vez de xaxado, deu samba

no www.thesamba.com (uma indicação também do marcelo marchioldi) um exemplar de jeg que nos deixa ainda com mais vontade de picar a mula e se mandar para a estrada, ou para a falta dela. mas como nem tudo é perfeito, anotamos um pecadinho na traseira. venial, pela conservação do jeg. e por isso mesmo, anotado com rigor.

traseira de jeg não é vaga-lume não ô da trilha


lanternas traseiras, infelizmente, miseravelmente, adulteradas.
o jeg é do freguês, e ele tem todo direito de as dispor como quiser. mas cá pra nós, as lanternas originais, sinaleiras de caminhão, redondas, encaixadas quase em baixo relevo, além de serem mais bonitas, são bem mais baratas. olhos de gato também, poderiam ser os militares, bem mais adequados as características estruturais de design do jeg.
enfim, para o observador, é o fim da picada. para o dono, o início, talvez.

Sunday, October 22, 2006

de 1959 a 2006 na lata. como pessegos, servida apenas em metades ?

primeiro carro brasileiro a ser produzido em série, a kombi sempre teve o pé na lama. nada mais justo então de que fosse pensada para ela um sistema 4x4, que além de aumentar as possibilidades do seu uso, aumentaria a sua segurança. a tarefa coube a QT engenharia, do nosso já famoso e ainda não encontrado coronel catharino. contudo apenas mais um projeto que entrou para a galeria das curiosidades e ou "excentricidades"?(clique sobre as imagens para ler a reportagem)

se as meias é quase imbatível, imagine por inteiro

a rigor, as enormes possibilidades da kombi, aplicadas aos mais diversos usos e costumes, com um sem número de modelos, adaptações e projetos de carroceira, poderiam ser expandidos a sua plenitude se incrementada pelo sistema 4x4 que, conforme demonstrado aqui, não é nenhum bicho de sete cabeças. mais a kombi ganhou apenas um motor d`água, já dizem os usuários, após anos e anos a encher " as burras " da volkswagen que até no visual congelou as alterações até não poder mais. para uma fábrica que se auto-denomina " carro do povo", deve-se concluir que dele, nem o cheiro suportam mais.

é pra saber, não é pra entender?

qualquer carro europeu, independente do tamanho, como por exemplo o pequeno grande fiat-panda, que não se sabe porque raios nunca foi lançado aqui, dispôe de tração nas quatro rodas. isto tendo eles as estradas que tem. puro diletantismo?
ou nosso mal é acreditar que deixamos mesmo de ser um país das carroças? porque as estradas, pelo menos, continuam pra carroças. e assim sendo, coitado dos nossos cavalos. sendo que nós é que levamos, junto com eles, nos cascos.

sabemos mas não podemos ?

vivendo num país cujas condições de extensão, necessidade de transporte e deslocação, dão-se sob condições as mais inpensáveis no dia-a-dia, é de se estranhar que uma kombi com estas características nunca tenha sido viabilizada para o mercado. aliás, mais uma grande idéia que, se não foi exterminada de todo, foi-se na contra-mão de interesses outros? e cada vez mais solidifica-se o conceito disforme que quatro por quatro é para fazer trilha ou encher estacionamento de shopping. esquecendo que o sistema aumenta a segurança em qualquer terreno, o que não me deixa mentir a subaru, imperatriz do 4x4, aplicado a todos os seus veículos

vítima de mais uma ironia da estrada?

talvez por suas qualidades, por isso mesmo - e não pelos defeitos - a kombi encerre seus dias de glória conhecida como veículo de "kombeiros".
por todos os serviços prestados, taí um título que ela decididamente não merecia.
até porque é um dos bons exemplo de veículo de caso pensado por e para a disciplina. nunca de improvisação e/ou utilização fora de normas. o que só prova que a política de transportes coletivos no brasil, para não falar da de comercialização, é mesmo a mais completa esculhambação. para martírio de uma população que nem decentemente de uma kombi pode usufruir. é mole ou quer mais?

(material scaneado pelo marcelo marchioldi em mais uma gentil contribuição para o voudejeg)

Wednesday, October 11, 2006

cccc ou comando de caça ao coronel catharino

são dezenas. quiçá centenas. jegs e seus proprietários que encheram-se de esperança ao lerem ou saberem através da reportagem publicada na revista fusca&cia de março de 2006(reproduzida aqui, há dois posts atrás) que o projetista do jeg, conhecido como coronel catharino, dispunha e manifestava-se disposto a negociar um lote de peças que mantinha, ou mantém, em galpão particular.

estranhando a falta de um endereço na reportagem, entramos em contato com a editora da publicação que nos informou que o coronel catharino negava-se a fornecer telefone ou quaisquer outra forma de contato e que havia revogado, para a nossa decepção, a sua declaração.

ainda assim isso não foi suficiente para nos demover da intenção de contactar o projetista. que pode dar uma contribuição importantíssima a uma comunidade fiel ao jeg. e, por que não? sua admiradora. e que gostaria de conservar ou restaurar o jeg em suas formas e conteúdos originais, daí a intenção da procura, que reveste-se de caráter de uma missão de sobrevivência. como militar ele deve saber bem do que estamos falando. ainda que muito provavelmente não vá achar graça nenhuma na chiste* expressa no titulo.

mas bem que poderia afrouxar a guarda, vestir uniforme de jegueiro e assumir o comando do batalhão com voz de líder às restaurações.
desde já o nosso grito de guerra é: pelo jeg tudo. é restaurar ou morrer. mas com honra. sem ceder posições às adaptações vexamosas e humilhantes como as que temos visto por ai.

* ccc, no tempo da ditadura era sigla para comando de caça aos comunistas. mas esta é outra história que não cabe neste blog.

da janela lateral do quarto de dormir

muita gente olha seu jeg parado, e sonha, e trabalha para que ele seja uma visão também lateral. mas na estrada. passando e sendo passado, mas presente, por outros carros.

outra fonte que pode ser importante para quem, mais do que memória, quer conservar seus jegs, é o filho do fundador da dacunha que ainda tem, segundo informações de um jornalista da bee-press, que produziu a matéria referida acima, um ou dois veículos jeg originais. e dezenas de manuais que tanto fazem falta as prováveis centenas de proprietários a quem lhes falta um guia mínimo, para que não saiam fazendo adulterações e plásticas infelizes como diversas já sido vistas por aí.

sentado à beira do caminho

"eu não posso mais ficar aqui a esperar,que um dia de repente você volte para mim,vejo caminhões e carros apressados a passar por mim, estou sentado à beira de um caminho que não tem mais fim; meu olhar se perde na poeira desta estrada triste,onde a tristeza e a saudade de você ainda existe, esse sol que queima no meu rosto um resto de esperança,de ao menos ver de perto seu olhar que eu trago na lembrança; preciso acabar logo com isso, preciso lembrar que eu existo, que eu existo, que eu existo ....
vem a chuva molha o meu rosto e então eu choro tanto, minhas lágrimas e os pingos dessa chuva se confundem com meu pranto, olho pra mim mesmo, me procuro e não encontro nada, sou um pobre resto de esperança na beira de uma estrada, carros, caminhões, poeira, estrada, tudo tudo se confunde em minha mente, minha sombra me acompanha e vê que eu estou morrendo lentamente, só você não vê que eu não posso mais ficar aqui sozinho, esperando a vida inteira por você sentado à beira de um caminho(roberto e erasmo carlos tomados de empréstimo para dar uma força ao jeg).

jeg do cristovan flores que presumivelmente está em recuperação. mais imagens no curraldosjegs, grupo msn criado pelo próprio cristovão.

Wednesday, October 04, 2006

um é pouco

o jeg, afirmam, foi testado - e aprovado - na alemanha. no entanto por cá, uma clásula de barreira, alijou o jipe da dacunha de uma presumível licitação sob a alegação de que as forças armadas brasileiras não aceitavam veículos com motorização traseira e refrigeração a ar. há quem negue. há quem jure, em off, ser verdade.
verdades ou mentiras, eis um atoleiro que o jeg não conseguiu transpor.

dois é bom

mas três é demais.
até na alemanha. de onde nos chegam estes jegs de um só feliz proprietário, gerd wahl, que ao colocar um anúncio numa revista de automóveis antigos a procura de outros "jegueiros"(com será isso em alemão? deve ser um palavrão) encontrou seis jegs na alemanha, além de notícias e admiradores também do gurgel. estes seis jegues na alemanha, somam-se ao "jeg californiano" e ao "suíço", que já postamos e vamos postar por aqui.
(fotos e informações gentilmente fornecidas pelo emílio emifram)

Wednesday, September 27, 2006

e a cegonha(não)matou o jeg

único exemplar do jeg 4x4 com motorização a diesel, pertencente ao seu projetista, cel.catharino, militar ligado a criaçao de outros veículos para o exército. difere das anteriores gerações , trazendo mais fortemente a lembrança mater da kombi, de quem herdou motor, chassi(encurtado) e suspensão(clique nas imagens para ler a reportagem publicada na revista fusca&cia)

o feio não é bonito. assim é se lhe parece

o design do jeg nos conduz a escola alemã cujas retas são percebidas por muitos com bastante estranheza.

off-road ou out-road?

interesses outros encurtaram a vida do jeg ditos cujos que esta reportagem não revela.

a alma é a mesma. mas estes tem mais cara de jeg

com teto rígido ou capota, o jeg apesar de nítidas influências e lembranças de outros jipes, acaba por tornar-se inconfundível

dava e dá pro gasto de sobra

quando muita gente faz desdém do jeg, principalmente os montados em "puros-sangues" mostram aí mesmo sua bestialidade. o brasil foi elevado de colônia a país liberto, no lombo dos jegues. e até hoje apesar de sua extinção(do jegue de quatro patas e do jeg de quatro rodas) o jegue abre caminhos neste país. talvez, por temer isso mesmo, o desprezo pela imagem do semelhante.

idéia força concretizada

bancos da mercedinha 608, direção idem. na versão única a diesel, o painel da kombi, em nossa humilde opinião, retira-lhe a mística. da mesma maneira que o radiador frontal enfraquece a idéia de fortaleza(que o jeg realmente é) em virtude de suscitar a lembrança dos problemas enfrentados pelas kombi com motor diesel, injustiçando tal motorização.

pode até parecer, mas o jeg não é fichinha não

material gentilmente enviado pelo marcelo marchiodi.

Thursday, September 21, 2006

saudades pelo retrovisor

CBT Javali 4x4 Turbo Diesel – repetindo a máxima: “O Trator que virou jipe”

Já ouvi de tudo nessa vida de tangências no mundo fora-de-estrada. Mas uma coisa que nunca ouvi, foi uma opinião sincera quanto ao crucificado jipe CBT Javali; uma das tentativas tupiniquins de veículo 4x4.
Precisei tirar a prova pessoalmente.

Desde os primórdios do meu interesse por esses veículos, quase pouco depois do abandono da sua produção, o último em 1994 segundo constam as informações, quando aprendi a diferenciar Toyotas, Jeeps, Engesas, o Javali sempre me fascinou por uma simples razão; a sua cara. Ele era e é diferente, na cara, na cor e no jeitão.Não é bonitinho como os Jeeps, não tem cara de cópia japonesa como as Toyotas e tem lá perdido nos cafundés algum parentesco com o Engesa, outra obra prima nacional.
Quando realmente “rompi a barreira” dos carros usuais com o meu primeiro Jeep Ford Willys 1977 original, sentia no fundo no fundo uma sensaçãozinha de traição ao velho admirado. Fica pra próxima... - pensei.

Os anos passaram e andei em quase tudo que tem tração nas 4 rodas nessa vida nem tão vivida assim. O fato é que o tempo passou, o dinheirinho apareceu e as antigas paixões resurgiram. Não queria saber das últimas tecnologias desse mundo fora-de-estrada.Estava dividido entre duas espécies distintas da fauna automobilística brasileira – um JEG ou um Javali - procurando tomar a decisão quase que escondido dos amigos entendidos, afinal pra turma “radical” de pneus gigantescos mas pintura limpa, mencionar o desejo por qualquer um dos dois, era motivo de qualquer coisa semelhante a uma risadinha.Risadinha em vão, diga-se de passagem, afinal o que se ouvia era algum comentário de alguém “adestrado” a dizer que ambos não prestavam, sem nunca ter ao menos sentado em algum deles, quiçá visto um espécime de verdade.

Aproveitei uma festa familiar em Porto Alegre pra comprar um CBT, perdido no sítio da antiga proprietária, isso mesmo proprietária, em Gravataí. Bonitão em condições quase originais, um pouco surrado na pintura original. O transporte via carreta cegonha para Brasília foi um parto demorado. Revisão numa oficina despreparada pra receber o jipe, e lá fui eu com pneus e capota novos.

Vamos ao que interessa.
O Javali é um talento desperdiçado, mas com grande potencial.Desperdiçado porque poderia ter evoluído. Mas não se podia esperar muito de um veículo 4x4 que era vendido ao mesmo preço do popular da época, o Chevette.Uma lataria, chassis e longarinas absurdamente fortes e bem soldadas, um conjunto de feixes de molas bem estruturado ainda que seja tecnologia antiga.Um espaço interno inigualável aos jipes do gênero de qualquer lugar do mundo.Pecou na sua simplicidade e no seu jeito bronco de ser destinado a poucos que poderiam dominá-lo. Um sistema mecânico simples e bruto, mas bastante confiável.Ótimos freios à disco originais, ótimos diferenciais Danna...isso mesmo...a mesma marca que equipa boa parte dos bonitões de hoje em dia !!
Um motor 3 cilindros Turbo Diesel de 85cv...segundo boatos, cópia de um estacionário Mercedes-Bens bem semelhante...que alguns exagerados, da mesma turma dos “adestrados” lá de cima, diziam surtadamente que trincava a carroceria. Ora, nenhum engenheiro da CBT em sã consciência iria manter a produção de um jipe por 5 anos consecutivos se algum grupo de infelizes tivesse se juntado para apresentar qualquer queixa do gênero na ocasião. Tudo mentira. De fato vibrava como qualquer motor à Diesel de baixa rotação, mas não era nenhum holocausto. Falhou em ser filho único desprovido de atenções do mercado e por desenvolver pouco dentro-de-estrada (sejamos sinceros, uns 100km no máximo) se comparado à outros, apesar de extremamente econômico em todas as situações (uma média de 13km/l de Diesel em 4x2, nada mal....). Esquentar um motor daqueles era quase impossível. Era um motorzinho simpático e bem forte para o mato.

Um sistema de câmbio Clark de quatro marchas...sim !! a mesma marca que equipa alguns do bonitões de hoje em dia....bem macio e de fácil manuseio. Caixa de tração prima do Willys - mesma ordem de engate, o mesmo princípio. Rodas livre AVM manuais...sim !! a mesma marca que bla bla bla...embreagem hidráulica oriunda dos tratores de pequeno porte da falida CBT.

Mas nem tudo era tão simpático assim.
O sistema de Direção...maldito sistema de direção que arriava o braço de qualquer parrudo afoito, que dirá de um simples mortal. É dura...mais dura que casca de tartaruga ou pão velho, nas devidas proporções é claro...eu tô falando sério...é dura !! Alguém lá da CBT na ocasião não ia com a cara do pessoal da ZF, famosa marca de sistemas hidráulicos de direção, ou nunca previu que um dia as pessoas iriam ficar mal acostumadas com o que se tem hoje em dia.

Bom, ele ainda trazia, hoje em dia esquecida, proeza de se baixar o pára-brisa.Para os que engolem mosquito ou preferem a casca fechada que os protege das temidas mazelas da urbis moderna, onde o jipe transita em 99% das vezes que sai da garagem, isto não faz diferença. Mas pra quem curte um dia de sol, a brisa noturna, e tá pouco se lixando se o chefe vai reclamar do cabelo despenteado, ah sim...dá tanta saudade !!
Enfim, pra quem pretende e pode se aventurar na opção de compra de um Javali, prepare-se pra cuidar de um cara tímido, mas que aceita qualquer roupa nova que muitos não vestem, por um custo muito menor dos que muitos nem tão merecedores e inflacionados senhores à Diesel recauchutados por aí. E se ele ainda estiver como veio ao mundo, parabéns, é a prova de que tudo o que se tem dito de mal vai por água abaixo. Dê uma ligeira atualizada e divirta-se. Só não o tenha como filho único, pra evitar decepções.

A minha estória terminou com um rito de passagem a outro apreciador como eu, nas mesmas circunstâncias de distância, uma estória que poucos acreditam como poucos acreditaram na minha, na ocasião da compra. Foi o sapato que serviu no pé de quem teve vontade de calçá-lo.

E porquê o vendi ? Xii...aí entra uma outra paixão que não vai caber nesse blog.

Boa sorte !!

Rodrigo Medeiros

Thursday, September 14, 2006

deixaram saudades, mas estão vivos III

no brasil tudo o que é bom dura pouco, apesar de ser durável até o poder econômico dizer chega. limitados e superados, portanto não merecedores de investimentos para enquadrar-se na legislação anti-poluente, o que tornaria o bandeirante inviável face à concorrência, decretaram engenheiros e críticos o seu fim. mas se assim é, e foi, e será?, como se explica o interesse e paixão manifestados pelo bandeirante - e pelo jeg - por um segmento de mercado cada vez mais interessado nos bons puros e duros ?

saudades do futuro

passado com cara de presente

não tem presente, mas tem passado, e com futuro

de costas para o futuro

o futuro com cara de passado

Saturday, September 09, 2006

olho no olho, nos olhos do jeg

quem me vê assim não sabe do que sou capaz

pode ter certeza. aquilo que um puro-sangue não faz o jeg faz, por um relação custo-benefício inacreditável. o que não quer dizer que você não possa tratá-lo também a aveia e cevada. pode-se até fazer uma analogia histórica: o brasil foi desbravado por jegues, que enfrentaram(e venceram) aquilo que nem se pode chamar sequer de caminhos de pedra, barro e lama.
(este jeg está à venda no mercado livre. digite vw jipe jeg dacunha na ferramenta de busca e você chega lá sem precisar de gps. ah!, quer o link? você é daqueles que quer tudo mastigado, na maior moleza né? então. pra quê vai comprar um jeg?)

Tuesday, September 05, 2006

do folheto e do catálogo para a vida, melhor ainda para a estrada

74 Jeg brazilian prototype do frank atkinson, rara versão 4x4 do jeg, rodando em atasacadero CA. é por isso que a califórnia é o que é, of course. ´magina se você vai ver um jeg em miami?