Sunday, June 14, 2015

os últimos dos moicanos


























a produção do jeg foi assaz restrita, sabem os que o tem, e deduzem os que não, pela pouca frequência nas ruas ou nos anúncios de venda.

pois bem, este o está. em estado que não vale a pena comentar, já que o novo proprietário terá trabalho duro pela frente. e assim fica o lembrete: pelo amor dos deuses, automobilísticos ou não, e sejam lá quais forem, que se retire esta grade central que por falsa simbiose ali foi instalada, lembrando, de longe, o munga, o velho e não menos bom, candango dkv.

o que mais dói em jegs assim, não é ver o estado de abandono e ou degradação. é o que fizeram nele antes de ficar assim, quando não o assim ficar por conta de coisas como esta.

tal e qual, o animal, usa-se, abusa-se, maltrata-se e depois abandona-se. depois, resta-se apodrecido em algum canto de estrada ou beira de matagal, quando não destinado ao matadouro.

o mal dos jegs/jegues, é o homem. mas estes também, raros, podem significar a sua redenção.

há algum homem destes nos lendo por aqui? por que dos outros sei que "está cheio".



não há muito o que dizer, apenas muito que lamentar



























oxalá a falsa lucidez que não se espante com a tarefa de recuperar/restaurar o velho jeg. se serve de consolo, já que o jeg tem a cor do vinho, não dizem que quanto mais velhos, melhores? - não me venha com a tal falsa lucidez da argumentação de que velho sim, o vinho, mais se mal conservado, avinagrado. é apenas uma metáfora. porém as rodas traseiras de tala e tamanho superiores as dianteiras não o são. se resulta? quiçá. experimentem, e tirem as rolhas das dúvidas.