Saturday, January 31, 2009

blue, mas não tanto


mais um exemplar do jipe jeg dacunha, garimpado na net. este anuncia-se em venda recente.
fiéis ao olhar "puro e duro", mas nunca demasiado purista, anotamos as alterações que no intuito de acrescer acabam por esvaziar o design original.

começemos pelo quebra mato, que nos parece sobrar. um projeto, bem ou mal pensado consome, no mínimo, milhares de horas, considerando diversas variáveis de peso, segurança, ergonomia, estética, etc. portanto, chegar e lascar um acessório sem levar algumas destas questões em apreço acaba por desvalorizar o material.

quebra matos acabam por ser uma falsa demonstração de força e robustez na maioria dos casos. raramente, harmonizam-se com o design original do carro, salvo aqueles que levam em consideração a geometria formatada dos componentes. apesar de ser de tamanho pequeno este, como já dissemos, sobra para muito além das necessidades.

ressalta-se também, em nome da segurança, os apoiadores de pescoço. e aqui vem mais claro a casca de banana das adaptações, e olhem que esta não é das piores, preservando o naked do projeto mas inadequada aos bancos que provavelmente são os originais na versão fusca que equipou parte da produção. mas há que se registrar o cuidado da estampagem dos mesmos dentro do alinhamento tom sobre tom. e aqui também se vê que quando os detalhes são bem observados, todos ganham, principalmente o jeg

Now playing: speedometer - think again via FoxyTunes

lateral comissão de frente


aparentemente em boas condições o exemplar não conserva a estrutura original da capota. em que pese a maior robustez desta, esta poderia ser conseguida com um resultado estético bem melhor. o escape também merecia uma melhor solução, não só para valorizar o jeg esteticamente como para tirar partido do seu vão livre que é naturalmente, a depender dos pneus, por volta dos 25, 30 cm, quando não aumentado, aos quase 50cm

bom de bunda? nem tanto

a velha questão de proporção. o farolete que cumpre as funções de lanterna de ré no jeg é adequada e proporcionalmente menor, também no preço: ainda é fabricado e custa em média 15 reais. agora quando se junta numa linha vertical três "horizontalidades" desproprocionais(placa, lanterna e luz de ré) fica difícil obter-se harmonia, mesmo que fosse por desarmonia, no que contribui também o desequilíbrio obtido com o acréscimo do step não original do lado esquerdo. sobre o estepe, é bom lembrar que muitos proprietários, em razão do espaço exíguo de sua colocação original - sob o capô - sentem a necessidade de fazer adaptações, seja para ganho de mais espaço no "porta-malas", seja para uso de pneus maiores. sobre isto, em breve, vamos publicar a solução original que nunca deixou de ser protótipo, para além da versão sobre capô, que marcava a versão militar e também protótipo vw pure.

por fim, está vendo o detalhe da falta do "tampo" central da direção? que é original(para uns da mercedinha 608, para outros da toyota, e ainda tem gente que jura que é do opala - vamos confirmar - ) bem, não importa qual, se você tem o dito cujo, conserve-o. porque uma vez perdido, só um bom torneiro pode - e resmungando muito - azeitar o "brebote" em nylon ou liga.

Wednesday, January 28, 2009

equívoco que antes de tudo é uma homenagem


- isso é um candango, não é?

já passou da dezena de vezes que o jeg é confundido com o candango dkv vemag. não me aborreço, pelo contrário. fico contente que automóveis(sim um jeep é um automóvel, sem deixar de ser antes de tudo um jeep) como o candango, ainda estejam na memória de muitos. e torço para que o jeg assim também esteja, e de maneira cada vez mais longeva.
por aqui vamos fazendo a nossa parte. e postando hoje o candango, outro injustiçado, paradoxalmente com muitos exemplares a rodar por aí, para gáudio dos donos, inveja dos infelizes proprietários de carros populares(além de ruins, ainda deixam seus donos na esteira de dívidas tantas vezes impagáveis) a curiosidade de crianças de todas as idades e por aí vai.

então viva o candango, como dizia um proprietário: barulho, fumaça e muita, mas muita mesmo, diversão. sim, o candango, você sabe, tem motor de dois tempos, com funcionamento, barulho e "fumaça" muito peculiares, leia-se personalidade que é o que falta aos carros de agora, assim como caráter a seus condutores.

Now playing: allman brothers - goin´down the road via FoxyTunes

p.s. no comercial do space fox, pra chamar atenção para um carro ruim, além de colocarem um peixe-cachorro, já que o carro é tão bom, para que no plano passagem do estacionamento ter lá um "candango" - é claro que não é um candango, mas você entendeu mais um significado deste equívoco

Sunday, January 25, 2009

puro e duro, como tem de ser


absolutamente naked. nem os protetores de faróis, trapezoidais, fixados no parachoque ou os quadrados fixados diretamente na lataria sobre os faróis, conforme anunciados no material de propaganda para o mercado americano. o interessante é que o estilo minimalista costuma ser mais cultivado pelos estrangeiros que adquirem ou adquiriram o jeg. brasileiro gosta mesmo de enfeitar. e é ai que mora o perigo, como já vimos anteriormente.

Now playing: Freddie King - That's All Right via FoxyTunes

Thursday, January 22, 2009

de fibra ou ferro, não confunda teto rígido com malformação de capota


o jeg modelo tr é um exemplar raro. aqui mesmo no voudejeg, até agora só conseguimos garimpar um exemplar, e mesmo assim as fotos não estão nítidas. contudo dá para fazer a comparação e arriscar dizer que este "cabeçudo" não é um tr(teto rígido) original.

não se ofenda o dono - na verdade a dona( este exemplar esta à venda na net) - mas a tônica do voudejeg é fornecer os parâmetros de originalidade do jeg, não só por uma opção nossa, mas principalmente para criar um banco de dados que possibilitem reformas seguindo o padrão original.

pois bem, não é o caso deste que destoa bastante da concepção quase "bauhasiana" do jeg, que tem fortes elementos de design alemão em sua quadradice que, instintiva ou bem pensada, fazem dele um modelo com características bastante diferenciadas no cenário nacional. o jeg tem aquele caráter que você ama ou odeia. mas se é para amar ou odiar, que aconteça com o original, para que a paixão ou o desprezo sejam autênticas. afinal, teto rígido é uma coisa, testa de ferro, e pra lá de proeminente, é outra. haja analgésico para esta dor de cabeça

Now playing: André Geraissati - embrujo via FoxyTunes

na diagonal


o velho e bom jeg não merecia estas lanternas no para-lamas - um modelo militar" de pane" pegava muito melhor - muito menos o " galo na cabeça" e as janelas "copo de whisky". mexer pra melhorar é sempre válido. mas há que fazê-lo com critérios, senão o resultado é o que se vê. mas como dizemos, apontamos as "irregularidades" mas respeitamos obviamente o direito de cada um fazer o que bem entenda do seu jeg. mas neste caso foi de relinchar, principalmente o protetor da suspensão que peca não só pelo material mal como pela ausência do desenho original(publicado aqui no voudejeg).

traseira mexida

com inúmeras modificações; a começar do porta-step, que foge ao protótipo original - a ser publicado em breve - as indefectíveis lanternas standard de caminhão - que até o troller usa, pra você ver, para-choques lata de sardinha e a desproporcionalidade do vidro traseiro não deixam para trás uma boa imagem do jeg. funcionalidade sem beleza, e vice-versa, não contam pontos pra ninguém, babilaques reflexivos e gancho pra reboque de matar

Monday, January 19, 2009

na moita

erik reidler, que juntamente com o rodrigo medeiros, são dois dos maiores entusiastas do jipe jeg dacunha, libera fotos do seu acervo para postagem, incluindo capítulo reformas, que podem ajudar muitos proprietários de jegs, se não diretamente, provocando idéias.

mineiramente, ou na moita, como dizemos por aqui, erik quando de sua vinda ao brasil - ele faz a ponte suécia-minas, conseguiu até visitar a qt engenharia, que para quem não sabe é a empresa do projetista do jeg, e onde ele foi fabricado na sua segunda fase, ao que tudo indica - vamos confirmar em breve a informação de que primeiramente o jeg foi fabricado em pernambuco, mas precisamente em olinda, nas instalações da compepe parafusos) onde levantou informações que serão muito úteis aos jegueiros. e que também serão divulgadas doravante.

por hora, fica apenas a brincadeirinha que se segue. nos próximos posts vamos ver coisas que até dono de jeg dúvida. por falar nisso você já deve ter ouvido falar de boi voador. mas de de jeg voador? eu pelo menos ainda não.

Now playing: The Flying Burrito Brothers - Tried So Hard via FoxyTunes

entrando na moita

saindo da moita





Saturday, January 17, 2009

qual a cor do cavalo branco de napoleão?

pitágoras fernandes - machado, mg -leitor dedicado e atencioso, mais que isto cioso na restauração do seu jeg, pergunta qual as cores originais do jeg. a princípio me deu um branco(sem trocadilhos) já que o branco e o vermelho são as cores mais conhecidas, sendo o vermelho star na maioria dos testes publicados em revistas especializadas - como os mais curiosos podem ver em posts anteriores aqui publicados. mas o bege e o azul, também constavam no nascedouro do "cavaleiro muar".
(especificamente, no caso do meu, troquei o vermelho, pelo " amarelo case" que é a cor dos tratores e motoniveladoras case, amarelo um pouco mais esmaecido do que o amarelo caterpillar). em termos estéticos a grande vantagem é que: quanto mais o tempo passa, e mais queimada a textura fica, mais sua aparência de "puro e duro" é evidenciada, principalmente quando se trabalha, que é o caso do meu exemplar, o contraste com os pretos de pneus, para-choques, dobradiças, menos a capota preta, que não aconselho a ninguém por conta do calor infernal(optei pelo bege naval militar).

p.s. se alguém não notou;) o voudejeg está de volta, pari passu com a restauração do jipe jeg dacunha que cada vez mais longe me leva. hakuna matata. fotos virão por aí.

Now playing: Creedence Clearwater Revival - The Midnight Special via FoxyTunes