Saturday, August 19, 2006

anotações a beira de estrada


o ideal é que tivessemos uma maior presença do jeg em todas as nossas páginas.

mas o jeg, além de ter um histórico de produção limitada – há dúvidas e controvérsias sobre o número exato dos exemplares 4x2(entre 400 a 450, apesar de alguns falarem quase 800) dos 4x4(uns dizem dois, outros dez) e da versão com capota rígida(uns dizem que apenas dois) - parece ter um séquito de admiradores e donos “preguiçosos”. mesmo na net, o material é muito escasso e bastante repetitivo. aqueles que poderiam dar uma maior contribuição, tais como o cel. catharino, projetista do jipe, e os herdeiros da dacunha, segundo informações, não colaboram como devem, ou pelo menos como nós, admiradores incondicionais do jeg, gostaríamos. restam testes da quatro rodas, matérias da fusca&cia e similares, que fornecem algumas referências e informações descontínuas.

o nivaldo, o niva, da jegteam, seria outro que poderia acrescentar bastante. inclusive porque detém em seu poder originais ou cópias do manual do jeg(assim como o herdeiro da dacunha) que pretendemos disponibilizar aqui. promessas e correspondências, como a do erik, que inclusive tem uma comunidade no orkut – porém com características excludentes a finalidade de divulgação do jipe jeg dacunha – que po cerca de três vezes nos garantiu ter enviado a cópia do bendito manual, que nunca aqui chegou.

assim sendo, também desfilam em nossas páginas, primos-irmãos e “primos-tortos” do jeg. o primeiro critério para as visitas é a propulsão via motores boxer, e as características de design e aplicação, dentro de um espírito que valoriza os modelos “ retrô”. e acima de tudo, uma atitude que valoriza o prazer de viver as emoções simples, valorizadas no melhor espírito hakuna matata: em terra, areia, barro, lama, pedra e porque não no asfalto. vivenciada pelos prazeres e algumas dores de cabeça por possuir um veículo com tais caraterísticas. procuramos valorizar o ser,e não o ter. ou seja, aqui não desfilam os “ radicais de pantufas”, modelos que impressionam mais pelo seu custo, independentemente da tecnologia embarcada, do que pela emoção que a máquina em sí proporciona. até porque eles costumam refugiar-se em estacionamentos de shoppings fugindo do cheiro de mato. seria mais ou menos a diferença entre gostar de música e gostar de exibir a “supremacia do equipamento”. mas tudo com respeito as diferenças de opinião e diversas opções. evitamos também divulgar fotos de jeg substancialmente modificados em sua aparência original ou legendados como “buggy de fibra”, pois isso seria endossar o supra-sumo da ignorância sobre o jipe.

não é à toa, que com bom humor nos sub-titulamos o blog com o” land rover, tô nem aí, tô nem aí”, cabendo aqui a ressalva de que os land-rover dos anos 70 para trás também são amados por nós, o que espero não configure qualquer interpretação de preconceito em relação ao resto. e sim, claro, também vale, dentro dos parâmetros listados, carro japonês, coreano, húngaro, indiano, chinês, os escambau.

para nós o que vale é manter o espírito de liberdade colado no rosto, apesar de todo o vento, e o prazer impagável de exibir aquele sorriso irônico que naturalmente aflora, quando ouvimos os mais incríveis comentários(positivos e negativos) quando circulamos com um jeg.

afinal, aqui é você que deve dar valor ao carro e não vice-versa, como é a regra geral.

hakuna matata!

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