olhos tristes deste jeg vermelho - uma das cores que saiam originais de fábrica -, estacionado no espaço web, para além das fotos na oficina e que está a venda por dezesseis mil reais. por quê raios as pessoas abandonam carros, cães , crianças e outrora amores, deste jeito? é o jeito de ser humano. como alguém já disse, única espécie que reza para um deus para depois... (você sabe o que acontece, é só olhar em volta do mundo ou do seu mundo.)
depenado, sem as grades de proteção dos faróis e com lanternas de pisca descaracterizadas, perdeu ainda o logotipo original, que alguns incautos adoram substituir pelo da vw(podia ser pior, podia ser um da audi, como fazem em tantos fusquinhas e kombis), além de ganhar o peso de um towbar que me lembra muito o peso cruel e demasiado com que muitos jegues e cavalos transitam em nossas vias e para os quais os nossos olhos que até deuses veem fingem não ver tal crueldade. não e à toa que este jeg está triste. se fosse peso no lombo até que ia, mas é quase no nariz. e na base da testa, ainda resta, no lado direito, um dos suportes para o para-brisa(está sem a borracha protetora, santa ingenuidade pensar que um carro neste estado ainda a teria) quando basculado sobre o capô.
land rover? tô nem aí, tô nem aí. voudejeg, o blog para quem gosta de carros além das quatro rodas.
Saturday, March 24, 2012
que será dos meus cascos?
na lateral, também depenado, o logotipo jeg é "substituido" por um adesivo que não diz o quê? as todas tem ainda o formato original, porém aparentemente em aro 14, com pneus que são ferraduras de má sorte para um jeg. os espelhos também ficaram em alguma parte do caminho. na roda traseira, estariam mexendo no burrinho(do freio) ?
Marcadores:
aro 14,
burrinho,
ferraduras,
freio,
logotipo
nem beleza interior eu tenho mais
não, não é uma sequência dos posts fantasmagóricos passados. é mesmo a cobertura dos bancos com aquela aparência de panos post-mortem quando o bichinho ainda está vivo. como estamos as vésperas da semana santa, pode-se fazer também uma analogia com os roxos anos de cobertura aos santos, se você não achar isto uma iconoclastia. os apoios de cabeça mais parecem - em todo e qualquer jeg, questões de segurança a parte - carcinomas que assomaram o jipe. o que sobra aqui, falta no pára-sol, item obrigatório - os guardinhas adoram jipes assim - sobra também nos adesivos da playboy(cada um prega o que quer no seu carro, mas olhem só e me digam o que é que isto acrescenta em beleza ou funcionalidade?). se é o caso, prega logo um conteúdo que valha a pena da playboy, se é que siliconadas valem o desejo, mesmo de um jeg. nem vou falar do babilaque branco no painel, abaixo da ignição porque não consigo identificar o que é. mas não dá para não ver a substituição do volante que decididamente nada tem a ver com o jeg(jeg não é mp lafer ou puma). talvez, assim achou o proprietário, que colocando o adesivo da playboy no painel, combinaria transformar a alavanca de câmbio, que não deixa de ser um simbolo fálico, em algo que apesar da cabeça vermelha, não pertence ao jeg, ainda mais sendo tão fina assim. jeg não é boi, isto parece óbvio.
quando um detalhe debocha a bunda
de novo, olha o logotipo da vw espetado bem no olho... bom deixa pra lá(tem crianças na sala que acessam este blog). poder-se-ia argumentar que na falta do logotipo original, não deixaria de ter uma unidade a utilização do logo vw, afinal a mecânica, o chassi, a suspenção são da montadora alemâ. mas deixa eu relinchar. é tão fácil produzir um logotipo original. há referências aos montes, neste blog inclusive. basta imprimir e levar a uma casa de placas, daquelas que fazem para formatura de bandidos, quer dizer, desculpem o excesso, mas com o ensino que temos hoje em dia, básico, médio e superior, não é de admirar que o segmento da bandidagem diplomada aumente em progressão geométrica( o tráfico é pinto junto do estrago que fazem advogados, médicos, enfermeiros, enfim, os noticiários(mesmo abafados) estão aí mesmo). sim, mais uma vez as minhas desculpas pela extrapolação? nas casas de placas, em 24 horas, por cerca de 150 reais, os quatro logos, estarão prontos e se aproximarão muitíssimo dos originais, salvo pela diminuição, imperceptível aos mais descuidados, da espessura. é como se você desse uma escovadela no pelo- e nos dentes - do jeg, que jeg também tem tártaro.
subindo a vista, eu nem vou comentar?: dá a mesma sensação daquela que você teve quando de pequeno se escondeu debaixo da cama para ver a sua prima trocar de roupa e quem veio trocar foi a sua vó. o resultado estético, amor pelas vovós à parte, é traumatizante.
subindo a vista, eu nem vou comentar?: dá a mesma sensação daquela que você teve quando de pequeno se escondeu debaixo da cama para ver a sua prima trocar de roupa e quem veio trocar foi a sua vó. o resultado estético, amor pelas vovós à parte, é traumatizante.
Marcadores:
casa de placas,
logos,
prima,
traumatizante,
vovós,
vw
será que eu ainda tenho fogo no rabo?
os jegs saiam de fábrica com dois tipos de configurações: carburação dupla, motor de brasília como opcional, e simples(há controvérsias sobre esta informação). a carburação dupla, ao contrario do que muita gente pensa, não só dá um pouco mais de performance ao motor, como o torna mais econômico. desde que você saiba - ou encontre quem - achar o ponto milimétrico de regulagem, coisa que os "bandidos" das oficinas estão pouquissiamente interessados, ainda mais nestes tempos de ignição e injeção eletrônicas. dá um pouco de dor de cabeça mas não é o fim do mundo. aprenda a fazer, e no embalo a trocar velas, platinados( se ainda não instalou ignição eletrônica, não recomendado para quem faz uso do jeg em terrenos molhados ou para ser mais exato bem molhados a ponto de lhe cobrir as canelas), correias, tela do reservatório do óleo do motor, etc. pequenas coisas que não cuidadas dão grandes problemas. e que depois que se aprende, acaba sendo prazeiroso, além de lhe dar a certeza de que se houver merda foi você mesmo que fez. não vai precisar quebrar a cabeça mais uma vez - e pagar mais uma vez - para saber o que foi e quem foi.
no caso, não há muito o que comentar. o envoltório do motor acompanha o desleixo com que o carro foi tratado, ou seria jogado, sem as coifas e borrachas de selagem do compartimento. não é fundamental, mas a utilização de filtro de ar do tipo que se usa nos gurgéis, kombis, ou ainda nos corcéis antigos, posteriormente vou publicar as referências, são de bom tom principalmente para quem anda em estradas de terra,barro,areia,etc. e mesmo na cidade, dá aquele visual de mais robustez. tomando como(mau) exemplo o da foto em anexo, há que se cuidar do chicote e suas terminações(fios) bem como dos cabos de vela e distribuição que tem uma maneira - e suportes - para que fiquem dentro do compasso. com estes cuidados, com certeza, o jeg fica menos estático e não vai negar fogo.
no caso, não há muito o que comentar. o envoltório do motor acompanha o desleixo com que o carro foi tratado, ou seria jogado, sem as coifas e borrachas de selagem do compartimento. não é fundamental, mas a utilização de filtro de ar do tipo que se usa nos gurgéis, kombis, ou ainda nos corcéis antigos, posteriormente vou publicar as referências, são de bom tom principalmente para quem anda em estradas de terra,barro,areia,etc. e mesmo na cidade, dá aquele visual de mais robustez. tomando como(mau) exemplo o da foto em anexo, há que se cuidar do chicote e suas terminações(fios) bem como dos cabos de vela e distribuição que tem uma maneira - e suportes - para que fiquem dentro do compasso. com estes cuidados, com certeza, o jeg fica menos estático e não vai negar fogo.
Marcadores:
carburação dupla,
coifas,
compasso,
filtro de ar
Tuesday, March 20, 2012
os fantasmas atacam novamente
depois do susto, a quase alegria com a imagem do que poderia ser um raríssimo exemplar de jeg com capota rígida. mas foi só o susto. atentando sem dificuldades, a porta em lona, denuncia uma capota provavelmente pintada?!?! e, mais atentos, nota-se a estrutura(fina,original) de sustentação da capota de lona. não ficam sem registro os apoios, intactos, para a basculação do para-brisas(na base e em ambas as extremidades) que era para segurar por sobre o capô o mesmo quando arriado. uma prática punida hoje pelo código nacional de trânsito do país dos intransitáveis, e que costuma ser fatal para olhos desprotegidos(mesmo a velocidade de jeg, qualquer inseto de encontra o olho, ou os cornos, deixa marcas que dificilmente serão esquecidas). os suportes do espelhos, bem como os próprios, foram alterados para receber os orelhudos pares que equipam, por exemplo, as mercedinhas 608,708, que podem ser eficazes quanto ao aumento da imagem e de certa maneira integrados ao espírito, afinal jegues tem orelhas grandes. mas não é o caso. perde-se a proporcionalidade. e ela é quem manda entre forma e função. as rodas também são as originais que equipavam os primeiros jegs. e como, deduzindo, o fantasma é de peso, observa-se o reforço no estribo, que deste tipo nunca foi para ser usado mesmo, daí porque a versão tubular(o jeg saiu com ambas) ser mais indicada.
p.s. como o jeg não tem peso para afundar o piso, pressupôe-se,continuando a dedução, de que o fantasmagórico exemplar tem um dono de peso. salvo, se ele também for fantasma. a churrasqueira ao fundo é outro indício de práticas baiacús: cervejada desbragada no quintal com churrascos e enchidos abarrotados de sal. eis aí o começo da fórmula para se tornar fantasma, caso alguém se habilite a prática pra muito além da moderação do politicamente correto.
sobre o pneu dianteiro esquerdo, os chinelos do fantasma? ou lixas enroladas em madeira para preparação da pintura? bom, vai lá se saber. fantasmas não costumam responder quando solicitados. só quando os queremos bem longe, o que não é o caso.
cartas, fantasmas ou não, ao editor.
p.s. como o jeg não tem peso para afundar o piso, pressupôe-se,continuando a dedução, de que o fantasmagórico exemplar tem um dono de peso. salvo, se ele também for fantasma. a churrasqueira ao fundo é outro indício de práticas baiacús: cervejada desbragada no quintal com churrascos e enchidos abarrotados de sal. eis aí o começo da fórmula para se tornar fantasma, caso alguém se habilite a prática pra muito além da moderação do politicamente correto.
sobre o pneu dianteiro esquerdo, os chinelos do fantasma? ou lixas enroladas em madeira para preparação da pintura? bom, vai lá se saber. fantasmas não costumam responder quando solicitados. só quando os queremos bem longe, o que não é o caso.
cartas, fantasmas ou não, ao editor.
Wednesday, March 14, 2012
ghostbusters
um dos
problemas deste país é que temos bacharéis demais e capoteiros de menos.
como bem demonstra esta foto, onde a frouxidão do presente é um
verdadeiro fantasma a assustar o passado.
ghostbusters 2
mas aí você diria que a capota está assim porquê não foi completamente instalada, afinal os carros estão ainda sem maquiagem, chegarão ao lugar, na sua melhor forma, esticadinha, como deve de o ser. ledo engano, no site da capotaria que se apresenta como especializada, todas as demais fotos, onde gurgéis aparecem em maioria, tem todas a mesma falta de vinco e frouxidão na aura. fantasmagóricas assim porquê seria? só encontro uma explicação. é a maldição dos bacharéis. chamemos os ghostbusters do enem. afinal, se julgarmos pela data impressa na foto, a tradição da frouxidão fantasma já vem de longe.
Marcadores:
enem,
especializada,
esticadinha,
madição
Sunday, March 04, 2012
vista aérea do playground

de frente pro crime

Marcadores:
estepe jeg,
estradas assassinas,
frente original,
policia rodoviária
sem direção, e rodas que não o são

Marcadores:
detalhes,
jeg,
originalidade,
valeska popozuda
capotas que não valem uma capota velha de guerra

águia no lombo do jeg que está mais para pica-pau

Marcadores:
águia,
head-banges,
javali,
jeg,
pica-pau
Subscribe to:
Posts (Atom)