Monday, April 02, 2012

a caminho ou o caminho da perfeição à vista



o sérgio augusto wanick "emaila" e diz que o jeg da foto(1978) é seu desde 2002( o proprietário faz correção, ver data correta no comentário abaixo) que é o segundo dono. o carro, comprou de de um amigo super cuidadoso, com apenas 6mil km rodados, faz parte da família e ele avisa logo que não cogita vender. a fabricação é de numero 70, sendo que agora ele está com 120 mil Km : "estou partindo para sua terceira pintura geral, porem mantendo o máximo de originalidade possível como você vai poder perceber nas fotos".

enfim alguém que preza pela originalidade. mas não vamos nos entusiasmar, porque neste país a gente não pode elogiar. contudo, sim, eis um exemplar que está no caminho ou indica o caminho - dificílimo - da perfeição(se fosse humana, o post acabava por aqui). 

neste exemplar a imponência da originalidade manifesta-se logo na primeira olhadela. logotipo original, grades protetoras do farol, versão trapezoidal( a outra era quadrada e fixada na chapa no entorno do farol, barra do para-choque no seu tamanho original, protetor da barra estabilizadora, capô alinhado nas laterais( muito raro) e com o fechamento quase perfeito. o pequeno desnível, que é marca, culpa das borrachas que, por serem muito novas ou quando desgastam, desequilibram a linha de fechamento. e as lanternas de pisca primevas, brancas, da linha vw antiga, quando ainda não se utilizavam as amarelas - ou vermelhas, quantidade quase insignificante - utilizadas em caminhões.

os ganchos de reboque no para-choque não são originais. mas ficaram bem estes brincos. (não vamos ser assim tão radicais que já muito antes da minha geração homens e jipes usavam brincos). então tá bom. mas o pequeno mata-cachorro(isto é um nome desgraçado) apesar de manter a unidade do tema e a proporcionalidade não me convencem de todo. há quem coloque do tamanho do para-choque. o que além de ser feio pra dedéu, é um coiso dependurado, o que acentua ainda mais o complexo indisfarçável do ser pequeno, coisa que o jeg, e o proprietário de jeg, não podem ser ou não deveriam ter. afinal, este é o pequeno que satisfaz, se é que me entendem. os faróis de milha quase passam da conta no quesito harmonia e proporcionalidade, mas dão pro gasto e não comprometem.

faz bem ver um jeg assim bem tratado. como se diz ao ver um equino: não se olha os dentes de cavalo dado. mas de um muar a se comprar ou a nos acompanheirar, olhe lá e olhe muito bem olhado. 

o deste jeg mostra que a boa mordedura não só nos faz bem ao vê-la como é garantia aos demais sentidos.



1 comment:

sergio wanick said...

Celso, boa tarde,estou corrigindo a data da compra do meu jeg que não foi em 2002 e sim em 1982.Mais tarde postarei mais comentarios sobre a sua publicação com a intenção de reforma que farei nele,que alem de trocar pela cor branca original,tambem farei outras modificações para voltar com sua originalidade,se possível,totalmente.Abraço Sergio Wanick.