voudejeg

land rover? tô nem aí, tô nem aí. voudejeg, o blog para quem gosta de carros além das quatro rodas.

Sunday, January 28, 2018

"el dia en que me quieras"

1977, chassi 5002(provavelmente o jeg n°2 na linha de produção) fonte:opasgarage.blogspot.com

os jegs TR(teto rígido) são um capítulo à parte na história destes cavaleiros muares. ainda mais raros que as unidades 4x4, a maioria já no exterior. 

durante muito tempo, mistério: sua existência e quantidade?
informações oficiosas - mas advindas de fonte oficial - atestavam que apenas um protótipo foi fabricado. mas a coisa não era, e não é bem assim. 

pelas pirambeiras da web, identificamos rastros da existência de dois exemplares. um, quase chegamos a comprar e hoje, folgo em sabê-lo, nas mãos de quem dele há de cuidar como se deve, e quiçá muito melhor do que eu.

o outro, melhor destino quase não teve. saiu do escuro do seu teto para o abandono, conforme fotos abaixo. mas informações recentes, relatam que salvo foi, retirado da sucata, a caminho agora do processo de recuperação/restauração.

então: bem hajam aqueles que cuidam destes - e dos demais jegs - TR. nosso registro e louvor.

o jeg, jipe ainda relegado a escanteio na história automobilística nacional(como sempre é mais admirado lá fora que cá dentro)e tantas vezes vítima de piadas e preconceitos, jipe e o animal, ainda vai se tornar cult.e nesta hora, há que se relinchar para comemorar com júbilo seu espaço ocupado graças a resistência do dito cujo, e da teimosia - não dizem que os jegues são teimosos? - de proprietários dispostos a preservá-los a todo custo.  

recompensa financeira? de quem zelou seus exemplares de forma original? será apenas consequência, se alguém dele quiser fazer moeda. porque o cuidado que visa lucros não é autêntico. é uma espécie de sexo sem amor. é bom mas não é pleno. sejamo-lo pleno pois.
Postado por celso muniz às 12:15 AM No comments:
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Marcadores: jeg TR teto preto enferrujado

isto não é um jeg rat rod. tava abandonado mesmo

veja, ilustre passageiro, o belo jeg faceiro que o senhor verá nos posts subsequentes. no entanto, acredite. quase morreu de "ferrugite". salvou-lhe, não o rum cresosotado, mas admirador, e agora um dono devotado.


dele, já não há porta, que não se sabe agora de onde virão
chegou a ser jateado duas vezes. a primeira, o mecânico mudou de endereço e não avisou. 
e tome tempo até achá-lo. na segunda, o proprietário morreu.
 e mais uma vez o tempo fez o seu serviço. 




mas nem tudo está perdido. tal como os jegues abandonados só precisava de um dono disposto a cuidá-lo. encontrou.

antes eu era assim. hei de voltar ainda melhor. a confraria dos muares aguarda ansiosa.

Postado por celso muniz às 12:13 AM No comments:
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Marcadores: jeg TR "rat"

uma breve história no tempo*

em busca do tempo perdido


"Conversando com o dono, ele me disse que o carro pertenceu a seu irmão, apesar de estar em seu nome.
Seu irmão comprou o carro no estado em que estava aquela foto (onde somente apareceria a placa de relance CTR 8.....), ou seja, completo.
Iniciada a restauração, o carro foi todo jateado.
Ocorreu que o "profissional" mudou de oficina e não comunicou seu novo paradeiro.
Quando encontraram o carro novamente, ele tinha ficado no tempo e estava todo enferrujado.
Além disso, todas as peças de acabamento dele tinham sumido, restando apenas a carroceria (com a plaqueta) e o câmbio. O resto se perdeu.
O irmão acabou falecendo e a restauração nunca foi adiante.
O carro estava em Santo André, em uma garagem de um amigo.
Ele disse que queria se desfazer do Jeg, inclusive, se fosse o caso, picotando o próprio muar e vendendo como sucata.
Como se trata, possivelmente, do Jeg nº 2 (e, certamente, o primeiro teto rígido fabricado), comentei com um amigo em São Paulo, que acabou comprando a sucata, para tentar resgatar o bicho! Até porta falta.
Fiquei contente de ter salvo esse Jeg, dada sua importância histórica. O novo proprietário é do interior de São Paulo e está, hoje, retirando o veículo dessa garagem.
Essa é uma história triste que, espero, tenha um final feliz.
As fotos fique à vontade para publicar".

* fotos e narrativa, gentilmente cedidos por opasgarage.blogspot.com

Postado por celso muniz às 12:11 AM No comments:
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Marcadores: chassi 5002, jeg 77

o filho único, que afinal não era único. era dois, isso se não for três ou mais


belo de doer os olhos - e não é de cisco ou lama - não se pode afirmar com segurança que ele seria um dos dois jegs TR que figuram nesta sequência. quiçá, seria o terceiro.
Postado por celso muniz às 12:09 AM No comments:
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Marcadores: jeg TR foto auto esporte

o outro TR em dois momentos antes da atual restauração que já se inicia

um guincho traseiro que não é de fábrica. não sabemos se será mantido pelo novo dono

piscas, não originais, sobre os para-lamas. os bancos também não. mas isto é antes da restauração que está in progress

Postado por celso muniz às 12:03 AM No comments:
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Marcadores: jeg TR opasgarage

Sunday, January 21, 2018

"detalhes tão pequenos de nós dois"

o processo de restauração do jeg dos irmãos bortolhuzzi, é o mais detalhado que temos por aqui, e que paulatinamente temos publicado em suas diversas fases. agora, indo para a fase final, eis mais documentações. aqui e ali soluções alternativas empregadas, como a haste móvel(da tampa das kombis) para sustentação da tampa do motor(que originalmente não existe) - as quais nem sempre endossamos - mas que nem por isso deixamos de admirar a meticuloside empregada. os custos? melhor não perguntar amigo. senão você vai querer comprar um troller, um land-rover, um classe G ;) 


do restauro o mínimo que se pode dizer é que não foi para fazer fita

é óbvio mas não custa ressaltar: os vincos na chaparia do assoalho eliminam ruídos 
e atuam como espécie de anti-trincas

o "buraco" que você vê no assoalho caro amigo não é"privada de prisão". 
é o local onde fica a bateria. mas a "mala de ferramentas", espaço retangular, 
contiguo ao espaço da bateria, com aproximadamente 8 cm de profundidade 
em quase toda extensão, não foi brindada neste restauro. opção dos irmãos?

a nave antes de decolar, já esboçando vôo

esta lingueta de sustentaçao da tampa do motor(acima, a direita) 
costuma dar problemas. pessoalmente optei por instalar o sistema de sustentação 
e fechamento da tampa da kombi(encontra-se fácil em qualquer ferro velho).
além de funcionar como um relógio, permite o alinhamento impecável da tampa 
que com o sistema da foto, com o tempo, tende a "entortar". 

muito provavelmente estes são pneus de serviço. não será a rodagem final original
(os famosos sherpa, ou cidade&campo firestone7x35x14)
já que os 15 não são mais fabricados e que na época eram os que vinham à bordo

um ou dois carburadores? em breve saberemos

fechamento impecável do capô. oxalá continue assim com o acréscimo da borracha. 
o estribo escolhido - há a versão(original)tubular - também é parte original do figurino.
 mas não pise. é mais frágil do que grama

a tal haste mencionada em detalhe

pessoalmente, me incomoda. mas não a tampa, que é o que interessa

 uma observação: a menos que os calços da carroceria não estejam ainda colocados, 
do jeito que está a carroceria vai ficar batendo nas hastes do chassi
( e o rangido/barulho incomoda mais que aedes aegypiti e bate-estaca) que dão 
sustentação aos para-choques. a aleta de respiração(muito necessária) não parece ser
 a original, que ainda pode ser comprada, mediante contato com a QT engenharia. 
ressalvamos que as observações sobre os calços, adequam-se mais
a versão do jeg que tem a carroceria presa ao chassi por parafusos.
o da foto, já e a versão soldada no chassi, a qual desconhecemos
o comportamento de fixação e acústico desta junção entre o terminal
do chassi e o fim da carroçaria acoplada. mas um calcinho por ali
não parecer ser demais.


espaços para as lanternas universais da kombi, originais para o jeg 78 em diante

não tente fazer em casa. não vale à pena

Postado por celso muniz às 12:00 AM 1 comment:
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Marcadores: detalhes quase finais restauração jeg irmãos bortholuzzi

Wednesday, January 17, 2018

testes de revistas especializadas são tal e qual o enem: ou seja, não provam nada. e só aprovam o supérfluo.


Postado por celso muniz às 12:14 AM No comments:
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Marcadores: teste jeg 4R nº 412

não é o consumo que te consome. é o governo que não fazes por derrubar


Postado por celso muniz às 12:11 AM No comments:
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Marcadores: teste jeg 4R n°412

a tal velocidade da mudança de mentalidades(seria o volante do anúncio um volante bunda?) é tal e qual a velocidade do jeg


Postado por celso muniz às 12:07 AM No comments:
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Marcadores: teste jeg 4R n°412

Friday, January 05, 2018

nem todo amarelo que reluz é "oiro"


Postado por celso muniz às 12:17 AM No comments:
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dianteira anda

dianteira praticamente à caráter, não fossem os espelhos de kombi. ainda assim não compromete, porque não fere o espírito. good.
Postado por celso muniz às 12:15 AM No comments:
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mas traseira desanda( gregos não inventaram as regras de proporção à toa meus filhos)




Vende-se Jeep Jeg


Postado por celso muniz às 12:13 AM No comments:
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assoalho de ônibus em jeg não é coice. é trombada (estética sempre é fundamental à segurança do bom-gosto)

painel e volante não mereciam esta puxada de tapete

Postado por celso muniz às 12:09 AM No comments:
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não é a primeira vez que quando achamos que estamos a fortalecer na verdade estamos enfraquecendo


Postado por celso muniz às 12:05 AM No comments:
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somando e subtraindo o resultado é baço. e como brasileiro valoriza a trazeira, a dianteira convidativa não impede o bom gosto de "sartar de banda"


Postado por celso muniz às 12:03 AM No comments:
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jornalista e publicitário. um batendo no rim do outro. de resto, sujeitinho abusado, do tipo que acha que uma boa ideia ou uma ideia justa não devem ficar de cócoras.
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