Sunday, January 21, 2018

"detalhes tão pequenos de nós dois"

o processo de restauração do jeg dos irmãos bortolhuzzi, é o mais detalhado que temos por aqui, e que paulatinamente temos publicado em suas diversas fases. agora, indo para a fase final, eis mais documentações. aqui e ali soluções alternativas empregadas, como a haste móvel(da tampa das kombis) para sustentação da tampa do motor(que originalmente não existe) - as quais nem sempre endossamos - mas que nem por isso deixamos de admirar a meticuloside empregada. os custos? melhor não perguntar amigo. senão você vai querer comprar um troller, um land-rover, um classe G ;) 


do restauro o mínimo que se pode dizer é que não foi para fazer fita

é óbvio mas não custa ressaltar: os vincos na chaparia do assoalho eliminam ruídos 
e atuam como espécie de anti-trincas

o "buraco" que você vê no assoalho caro amigo não é"privada de prisão". 
é o local onde fica a bateria. mas a "mala de ferramentas", espaço retangular, 
contiguo ao espaço da bateria, com aproximadamente 8 cm de profundidade 
em quase toda extensão, não foi brindada neste restauro. opção dos irmãos?

a nave antes de decolar, já esboçando vôo

esta lingueta de sustentaçao da tampa do motor(acima, a direita) 
costuma dar problemas. pessoalmente optei por instalar o sistema de sustentação 
e fechamento da tampa da kombi(encontra-se fácil em qualquer ferro velho).
além de funcionar como um relógio, permite o alinhamento impecável da tampa 
que com o sistema da foto, com o tempo, tende a "entortar". 

muito provavelmente estes são pneus de serviço. não será a rodagem final original
(os famosos sherpa, ou cidade&campo firestone7x35x14)
já que os 15 não são mais fabricados e que na época eram os que vinham à bordo

um ou dois carburadores? em breve saberemos

fechamento impecável do capô. oxalá continue assim com o acréscimo da borracha. 
o estribo escolhido - há a versão(original)tubular - também é parte original do figurino.
 mas não pise. é mais frágil do que grama

a tal haste mencionada em detalhe

pessoalmente, me incomoda. mas não a tampa, que é o que interessa

 uma observação: a menos que os calços da carroceria não estejam ainda colocados, 
do jeito que está a carroceria vai ficar batendo nas hastes do chassi
( e o rangido/barulho incomoda mais que aedes aegypiti e bate-estaca) que dão 
sustentação aos para-choques. a aleta de respiração(muito necessária) não parece ser
 a original, que ainda pode ser comprada, mediante contato com a QT engenharia. 
ressalvamos que as observações sobre os calços, adequam-se mais
a versão do jeg que tem a carroceria presa ao chassi por parafusos.
o da foto, já e a versão soldada no chassi, a qual desconhecemos
o comportamento de fixação e acústico desta junção entre o terminal
do chassi e o fim da carroçaria acoplada. mas um calcinho por ali
não parecer ser demais.


espaços para as lanternas universais da kombi, originais para o jeg 78 em diante

não tente fazer em casa. não vale à pena

1 comment:

flavio ferreira said...

O assoalho do meu é em chapa reta, com excessao do tunel. Esses vincos em cada bandeja tambem nao acompanham a originalidade? Confere?