em busca do tempo perdido |
"Conversando com o dono, ele me disse que o carro pertenceu a seu irmão, apesar de estar em seu nome.
Seu irmão comprou o carro no estado em que estava aquela foto (onde somente apareceria a placa de relance CTR 8.....), ou seja, completo.
Iniciada a restauração, o carro foi todo jateado.
Ocorreu que o "profissional" mudou de oficina e não comunicou seu novo paradeiro.
Quando encontraram o carro novamente, ele tinha ficado no tempo e estava todo enferrujado.
Além disso, todas as peças de acabamento dele tinham sumido, restando apenas a carroceria (com a plaqueta) e o câmbio. O resto se perdeu.
O irmão acabou falecendo e a restauração nunca foi adiante.
O carro estava em Santo André, em uma garagem de um amigo.
Ele disse que queria se desfazer do Jeg, inclusive, se fosse o caso, picotando o próprio muar e vendendo como sucata.
Como se trata, possivelmente, do Jeg nº 2 (e, certamente, o primeiro teto rígido fabricado), comentei com um amigo em São Paulo, que acabou comprando a sucata, para tentar resgatar o bicho! Até porta falta.
Fiquei contente de ter salvo esse Jeg, dada sua importância histórica. O novo proprietário é do interior de São Paulo e está, hoje, retirando o veículo dessa garagem.
Essa é uma história triste que, espero, tenha um final feliz.
As fotos fique à vontade para publicar".
* fotos e narrativa, gentilmente cedidos por opasgarage.blogspot.com
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