quem te conheçe que te compre

o "belo" jeg azul que se mostra faceiro nesta "feira"(ao lado de um uirapuru?brasinca? ) já esteve por nossas plagas, além da presença em páginas e páginas de orgãos renomados como jornal do carro(16/12/2011) e quatro rodas.

alçado a condição de jeg mais caro que já passou por aqui, chegou a casa dos 60 mil reais, ficando patente sua condição de "balança mas não cai" ou seja, pastou quem quis vendê-lo ao preço de mustang. ao que parece, mudou de mãos após longo período, sendo também posto à venda por preço acima dos 50 mil reais, rivalizando em preço com o último modelo(protótipo)de faróis quadrados, também aqui postado.

se rolou ou não rolou, não se sabe. mas é sabido e certo que é um exemplo, mal-fadado, ao nosso ver, de uma reforma(restauração é outra coisa) que apesar de aparentemente empregar esforços e material de primeira, redundou, pra começar, em para-choques entumescidos que em nada traduziram a estampa que se espera de um jipe, para além do fato de desprezar seus logotipos de origem e outros detalhes mais, para além do atrofio das rodas atuais(anteriormente equipavo-o guincho, logos jegs não originais,e pneus de rara lembrança, como se pode ver nas fotos abaixo).

se serve de consolo, pelo menos, por agora, não lhe colocaram logo vw na fuça.

em matéria do jornal do carro, tércio, o então proprietário(muito solícito) com sua cria

não se trata de dor-de-cotovêlo, ou de desmerecer o esforço
mas apenas de constatar que: o" se melhorar, estraga" pintou por aqui
( e claro, lá está o logo vw? atrás, e na frente, que não sabemos se foi retirado 
ou colocado depois dos logos jeg não originais)

para acessar a matéria, siga o link. 

https://jornaldocarro.estadao.com.br/fanaticos/um-jipinho-militar-a-paisana-na-cidade/

esquentando os tamborins

raríssimo,e bota raríssimo exemplar do jeg tr(teto rígido) em recuperação pertencente a opasgarage.blogspot.com 
(a expressão mosca branca não se aplica a este jeg, pois existem mais moscas brancas do que jegs de teto rígido)

mostrando a jante(a roda mostro não senhor) e matando a pau

raras, mas não impossíveis. eis a roda ou jante, como queira, do jipe jeg. há quem parta para outras possibilidades, mas fica sempre aquela sensação de que o morto era maior ou menor ainda. ou seja: nunca rola, literalmente, como a original. quem não se satisfaz com arranjos de pouca monta, corre atrás e tem a sua recompensa. se compensa, pergunte a si mesmo quando olhar a sua roda - melhor dizer jante - para o caso dela estar arrombada  ou perfeitamente incompatível com o figurino jeg. p.s. conseguida a jante, lembre-se que ela é 15, e os pneus cidade e campo que a calçavam agora só existem na medida 7x35x14(consulte um conversor de medidas) de maneira que ou vai usar remold ou terá de importar, já que dificilmente achara nesta medida pneus off ou mesmo on/off adaptáveis as medidas originais do jeg. mas é a tal coisa: quem procura acha até mesmo quando desacha.

aro 15, tala 5x5,5, originais, que eram calçados pelo 7x35x15 cidade e campo
( o tempo não perdoa quem anda e quem não anda)

a data estampada é o registro de uma autenticidade que não é tola. imagens gentilmente cedidas por opasgarage.blogspot.com

tapete mágico

conjunto de peças originais
para a restauração do jeg teto rígido
de opasgarage.blogspot.com

pra não deixar escapar nada

escape do jeg: eis outra vítima das incontáveis adaptações desbaratadas, maioria delas levadas as últimas consequências por mero descaso, ou preguiça constante de esmerar-se(precisa?) na pesquisa básica - se não o original - sobre o que poderia ser mais adequado ao escape de um jipe(acredite, ainda tem gente que pensa que o jeg é fusca, e tasca-lhe dito cujo escapamento).

dando continuidade ao trabalho de sísifo*, que é buscar elementos que proporcionem referências originais para seu jeg( e pro meu, ora, ora) eis que nos chega, e portanto a vez do, escape original. nada que não possa ser conseguido sem maiores delongas, via adaptação, já que o original, hoje, pelos vistos, só nos depósitos, presumo, da qt engenharia. na falta, sem mais delongas, não meta escape de fusca. não detone o coice do seu jeg. escapes de brasília, ou da variant, oferecem um "sonido" em conformidade com o que se espera do barulho de um jipe, e você ainda pode, sim, adaptar, curvatura e embocadura para dar-lhe ronco mais encorpado. portanto, não tem desculpa, não me venham com chorumelas.

detalhe de saída única do escape original do jeg
(também presente no escape de brasílias e variants
também no "zé do caixão").

sempre do lado esquerdo, curvatura ascendente,
dá jeito em travessias. mas não exagere

fotos do escape original, ainda sem uso, com marcas da estocagem,
a ser empregado na restauração do jeg teto rígido
de opagasgarage.blogspot.com
que mui gentilmente nos enviou as fotos

escape brasília, mais próximo do original do jeg, pelo fato da ponteira ser esquerda

escape brasília carburação dupla

escape variant 2

escape variant original

* sísifo: personagem mitológico, condenado, por toda a eternidade, rolar uma grande pedra de mármore com suas mãos até o cume de uma montanha, sendo que toda vez que ele estava quase alcançando o topo, a pedra rolava novamente montanha abaixo até o ponto de partida por meio de uma força irresistível, invalidando completamente o duro esforço despendido. foi um castigo dos deuses(sempre eles) para mostrar ao mais inteligente dos homens de então quem era que mandava no pedaço.