o brasil, não sei se você sabe, não é o país do real. é o país do surreal. a última agora envolve a troller. marca que vangloria-se de ser o brasileirinho no paris-dakar.
pois bem, matéria do jornal o estado de minas, seção veículos, registra as agruras e desventuras de um infeliz proprietário que registrou junto a fabricas suas reclamações pela quebra de componentes vitais com consequentes danos extensivos à transmissão, suspensão, caixa de marchas, por exemplo, argumentando que logo ele que nunca fez off-road, na vida pouco útil do seu.
recebeu como resposta(sic) que a razão é porque o troller não era um carro projetado para uso urbano, mais precisamente para "uso normal em asfalto". o surrealismo é tanto que a troller parece esquecer que, mesmo que assim fosse, nosso asfalto, não é o asfalto de auto-estrada européias, mas parecendo uma pista de testes.
quando mal saiu o troller não passou no teste do lava-jato da quatro rodas( submetido a lavagem a água entrava pelo encaixe das portas). mas a questão não é esta. carros podem e devem ser aperfeiçoados. a questão é o desrespeito para com o consumidor que dá 8 dezenas de pilas por um carro para ser tratado assim como um bocó.
a troller trombou de vez com sua própria imagem. isso dá um claim: não compre troller, que é trôlha. trôlha caro leitor, se você não sabe, é fumo, que por sua vez é literalmente fazer com que o consumidor tome na bunda sem o menor cuspe, pra além daquelas escarradas de serviços de atendimento ao consumidor que nunca resolvem os problemas que devem ser resolvidos.
o referido consumidor, agora vai dar de cara com a nossa justiça, descobrindo que no processo aberto contra a empresa vai encontrar trolhices de todos os lados até não acabar mais.
e ainda tem gente que não entende porque vivo feliz com meu jeg de 2.200 reais. ora, porque ele é pau pra toda obra. e porque quem gosta de status é quo.
No comments:
Post a Comment