capota. eis um item que faz a cabeça de muito proprietário de jeg, coçar e arder, pra não falar dos buracos que causam à restauração dos jegs, com a consequente perda de cabelos no dono, e perda(nunca "perca", homessa!) da boa apresentação estética do jeg. contudo, paradoxalmente, a coisa é bem mais simples do que aparenta a complicação de ser. é tal e qual quando você procura um mecânico e acha um trocador de peças. o resultado é desastroso para seu bolso - e para sua viatura. o mesmo se dá quando você procura um capoteiro e é ele justamente a única coisa que falta na tal capotaria na qual você vai perder o couro: da cabeça; do bolso, e do seu jeg. socorro! chame logo a associação de proteção dos animais.
em destaque, para além do cimo, onde o encaixe perfeito da capota quase passa desapercebido - e é tão simples fazer, porque não o fazem os "capoteiros" que só teimam em complicar? - o logotipo jeg estampado no vidro, é quase uma medalha de honra ao mérito: cacete! isto é glorioso, mas aquela haste do limpador fora de esquadro, é como um cílio dentro do olho. uma lágrima corretiva é o que falta para a deixar alinhada.
as capotas do jeg, são encontradas em dois modelos: em ângulo reto, como o próprio nome diz, retas; e esta, com inclinação(se alguém quiser calcular os graus do ângulo, proceda). não sei precisar quem veio primeiro: se a inclinada ou a reta, o porquê? tampouco o ano. fica na conta das incontáveis informações desencontradas sobre o jeg. mas sei que as originais vinham com os célebres botões "turn-off, turn-on", que permitiam fechar e abrir com mais facilidade a amarração inferior da capota. há quem diga que a fábrica que fazia tal item, fechou. mas segundo o dono deste jeg, ele até poderia ter feito mas optou pelo "cravo", que para mim é coisa de ferradura, da qual não gosto, nem no animal. e como gosto se discute(o que não se discute é opção) seria assunto para muito chão pela frente. gastemos o chão então admirando o resultado, e deixando os coices para outro dia.
o franzido na porta denuncia que houve cochilo na hora da prensagem. em nome de todo o resto, eu rebitaria de novo, como se deve. e já agora, tiraria também o "vinco" da aba do "quebra-vento". perfeccionismo? nem tanto mestre.
ressaltamos que o tamanho da janelas traseiras, originalmente é menor. falta de referência iconográfica não foi, o que me leva a pensar que é uma decisão do dono em alargar os espaços de visão. não compromete. mas se eu fosse fiscal de placa preta, tiraria um ponto. mas daria outro, por este ângulo, onde a capota está íntegra em sua retidão, coisa que no brasil já foi para as cucuias(pra não dizer pro caralho) faz tempo. e da falta dela, não se salvam a maioria das capotas, e - não estou falando de capotas - civis, militares, juízes neste momento conturbado, onde nada nem ninguém é reto quando se trata de escolher entre ter ou manter(quem já teve algum dia) o caráter ante o poder.
esticada como pede o figurino. mesmo que seu objetivo não seja placa preta, não faça o mínimo achando que fez o máximo. como diz o bordão: faça uma vez só. faça bem feito. e no caso do jeg, faça movido pela excelência de estar fazendo em mais um carro nacional que foi à pique pela falta de excelência de "nossas excelências".e já agora, eis as paletas alinhadas. isto é que é. não é porque você é jeg(ser jegue no nordeste é ser desengonçado) que você não possa ser alinhado(em tudo).
* fotos gentilmente enviadas e cedidas à publicação pelo waldir bortholuzzi, que junto com seu irmão, vão chegando a reta de saída da finalização do processo de recuperação/restauro do seu jeg. quem acompanha o voudejeg tem a ideia de quanto custoso foi o processo, principalmente em termos de tempo, paciência e mão de obra, e antes que você complete " dinheiro", digo-lhe que dinheiro não é tudo na vida. tem gente que tem, "sobrando" e mesmo assim fez merda no seu jeg.
seja rico mas não seja tolo. seja pobre mas não seja miserável.
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