Tuesday, March 13, 2018

patamar alto, cobranças altas - tolices, inveja e despeito, também; diria o filósofo.


sim, por certo, ainda falta muito. mas pouco em relação a tudo que já foi feito


rodagem original do jeg, eram os cidade e campo firestone 15, tala 5.5. na falta deles(deixaram de ser fabricados como 15) um restauro ainda mais minucioso buscaria os "argentinos" que preenchem a lacuna ou, na pior das hipóteses, utilizaria os 7.35.14 cidade e campo, da mesma firestone, para manter o figurino. estes(pneus) scorpions mordem o rabo, nem que seja o meu. mas o dono depõe que fez a opção entre manter as rodas 15 originais e não os pneus, do que buscar os pneus, mais fáceis(14) e perder as rodas. então é o caso de se dizer: vão-se os pneus ficam as rodas? ou seria melhor: vão-se as rodas ficam os pneus? é meu amigo, a vida é um dilema diz o lema.


e olha lá o puta que pariu no lugar que lhe é devido( se você leu o post "antecipando o verão" sabe do que estou falando). o detalhe do acionador do esguincho do para-brisa é rebuscado. a maioria hoje usa comutador elétrico na coluna de direção mesmo, acionando bomba incrustada no reservatório.


1600, carburação una, devidamente entronado. no detalhe o protetor de cárter, com fixação externa( pessoalmente prefiro a fixação interna que deixa o para-choques mais "limpo" e a câmara do silêncio do escape). o tamburão, que conhecemos como galão(alguns chamam camburão- eu arrepio só de ouvir o nome porque lembra certas viaturas obscuras)nos dá uma sensação de desproporção, razão pela qual optamos por usar o tamburão de 10 litros(que não é original). o jeg, trazia como acessório o de 20 litros, similar ao da foto. e, apesar de hoje o politicamente correto censurar o dito, não o faço, e digo com todas as letras: que belo rabo tem este jeg. estou por cá cheio de tesão.


reservatório de água dá o tom de oasis ao que está por vir. caixa de direção já se aponta, assanhada. e no detalhe, a plaqueta de identificação.


muito embora este jeg - segundo os donos - não tenha sido montado pela dacunha ou QT - se assim foi, eu aposto na jeg tean, do nivaldo modenese, que montou a última leva de jegs comprada por um grupo de "engenheiros" da GM - trás a plaqueta de identificação da dacunha, com o ano de 86(bem após o encerramento da produção pós-dacunha, pela QT) com o número da carroceria 557, que o coloca no bojo do número que utilizo como referência de jegs possivelmente fabricados, que acredito não passou dos 600, muito embora há quem diga que já viu plaquetas de número 800, porém sem comprovar.


detalhe e refinamento da fixação do para-choques, com destaque para o guincho que é um verdadeiro ex-libris para o jeg(e também para os gurgel)



o tampo do "porta-trecos, porta-step", traz um reforço interno que, ao que parece, tem dois formatos de amarração. este, digamos mais "clean", e o outro(objeto de publicação futura). mais "dirty", que nos parece mais afeiçoado aos jipes. a razão da existência das duas, não sabemos. ganha um "doce" quem souber. aliás, em matéria de itens "dúbios" no jeg, se for assim recompensar, vou ter de comprar uma confeitaria.


eu estaria exagerando se dissesse que é a visão do paraíso. mas quem tem um jeg, entenderia o que quero dizer. mas aquele pecinha preta(o trambulador) sobre o eixo faz-me lembrar maus pedaços. quando folga, "porca-miserá!".



paraíso traseiro, paraíso dianteiro, aqui e agora


o tal pneu scorpion a caçoar de mim. também lhe desdenho e fico com a curva do para-choque, delicada e austera ao mesmo tempo.



belo panorama. mas não entendi - talvez seja o ângulo - quando vejo apenas as barras de fixação do que seria o protetor de cárter, chapa inteiriça, com o devido recorte para se proceder a troca do óleo, limpeza de peneira, etc, sem necessidade de desmonte. mas dá para ver as aletas inferiores de ventilação, que muito mecânico por preguiça criminosa retira por preguiça de montar. o motor esquenta horrores sem estas "chapinhas", fixadas ali nas barras das bengalas

 

os jegs que foram para a europa, em sua maioria, usam calotas de fusca, que não me fazem o gosto (esta parece não ser). do meu ponto de vista estético, jipes são veículos onde calotas não cabem. apenas o protetor de cubo, muito necessário, que lhe conferem visual mais agressivo. mas, obviamente, é opinião pessoal. mas se alguém quiser levar em consideração é só olhar para a roda dianteira e a traseira e rodar a sua conclusão.


* o jeg aqui mostrado pertence aos irmãos bortholuzzi que gentilmente cederam as fotos para publicação e que por certo darão enorme contributo e inspiração para quem sonha em restaurar recuperar o seu jeg. torcemos para que tal sonho torne-se realidade - e desafiadora - melhor ainda que esta concretizada. mas ainda tem mais.

1 comment:

opa said...

maravilhoso! só estranhei a curva na ponta do para choque dianteiro.