Monday, January 27, 2014

há uma dor no meio do caminho do fotógrafo*


                              






"carro de corno mas este aqui até que não está dos piores" 







não caro leitor, o comentário não é meu. pois não pegamos banguela no populacho e se tivermos de enfrentar descidas íngremes o fazemos com o freio motor acionado. aliás, não descemos a este nível, nem quando o jeg afunda as quatro patas na lama. mas era esta a legenda, se não me falha a memória no complemento do período que acompanhava a foto deste jeg, que encontrei perdido em meio as trilhas da web. 

de quem maior a dor? de nós que amamos o jeg e não concordamos com tal epíteto? do jeg? que já basta a ignorância a seu respeito e ainda leva esta; ou do autor, descambando para os céus impropérios ao jeg, quiçá um lamento a sua própria dor - que não direi de corno para não cair também no efeito fácil de me imiscuir na cornualha de outro significado que não o do ducado.

o certo é que há uma dor no meio do caminho deste jeg por tudo isto e muito mais. então por hoje, no coments aos demais itens. por quê nem bonitinho, nem corno, este jeg já foi ferido demais. e pela língua de quem não o deveria. afinal, espera-se, se não a sensibilidade de captação do momento, de um fotógrafo, a de manter a velocidade de disparo de estultices lenta, mui lenta, se não imóvel e o obturador completamente fechado a este tipo de comentário incluso.

* foto do joão clemente- olhares.com - todos os direitos reservados. mas não de chamar o jeg de corno, pois não?

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