este honorável senhor, hoje já com freio a discos dianteiros, era a vedete até os anos 70 nos carnavais, principalmente do recife, onde o corso fazia a festa roncar ainda mais. jeeps de todas as idades, condições e estados, faziam strip-strease das capotas para que neles desfilassem as meninas com uns shorts enormes, suficientes para deixar muita gente excitada demais da conta.o corso foi uma manifestação, que ocorria até meados dos anos 70, surgida nos anos 30 ou 40, quando a população desfilava em carros com buzinaços pelas ruas da cidade, antevendo a folia carnavalesca. alguns carros eram enfeitados, outros, de modelo aberto, traziam os foliões com fantasias. também fazia parte da festa, água de cheiro, serpentinas e a batalha de confetes. logo após a passagem dos veículos, a população seguia à pé, cantando e dançando pelas ruas. passistas e foliões fantasiados misturavam-se em meio ao povo.
depois a violência, física principalmente, em relação aos participantes do corso, na forma inclusive de assédio sexual e as regras politicamente corretas - os jeeps costumavam trafegar com excesso de lotação - foram acabando com o corso, que hoje tenta ser reeditado, tanto no recife, como em corumbá, por exemplo, em associação com os jeeps clubes e associações de carros antigos.
ainda assim, muitos jeeps, são vistos solitários a fazer seu corso. e, pessoalmente, na abdias de carvalho, numa mecânica especializada em nivas, achei um jeg, bastante depauperado, cujo dono, o mesmo da oficina, afirmou que ele só saia no carnaval, " para o corso ".
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